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Ao minuto01.06.2021

Matérias-primas e automóvel dão novos recordes à Europa. Petróleo dispara para níveis de há 3 meses

Acompanhe aqui o dia nos mercados.

Negócios 01 de Junho de 2021 às 17:45
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01.06.2021

Petróleo dispara em Londres para máximos de quase três meses

Os preços do "ouro negro" seguem a negociar em terreno positivo, animados pela perspetiva de aumento da procura, que será superior ao crude que vai entrar no mercado pela mão da OPEP+.

 

Os membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e seus aliados (OPEP+) decidiram, na reunião ministerial de hoje, não se pronunciar sobre as quotas de produção de agosto, à espera de desenvolvimentos em torno das conversações entre o Irão e os EUA para um eventual levantamento das sanções de que Teerão é alvo devido ao seu programa nuclear.

 

O grupo reiterou a meta já delineada em abril para o aumento da oferta em junho e julho e, ainda assim, os preços do crude estão a subir. Porquê? Devido às estimativas por parte de analistas e organizações, como a OPEP e a Agência Internacional de Energia (AIE), de que o consumo de combustíveis aumentará significativamente no segundo semestre deste ano, por conta do avanço das vacinações contra a covid, pelo que se espera um défice da oferta – mesmo com a abertura de torneiras dos membros da OPEP+. E até uma entrada adicional de petróleo iraniano poderá ser facilmente absorvida pelos mercados, segundo as expectativas.

 

Em abril, o grupo delineou que no mês de maio aumentaria a oferta em 350.000 barris por dia, que em junho faria chegar ao mercado mais 350.000 barris diários e em julho mais 441.000. Uma vez que, no mesmo período, a Arábia Saudita estará a fazer reentrar no mercado o milhão de barris adicionais que se propôs cortar no início do ano, isto significa que entre maio e julho a oferta será de mais 2,1 milhões de barris por dia.

 

O West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, para entrega em julho segue a disparar 3,44% para 68,60 dólares por barril.

 

Já o contrato de julho do Brent do Mar do Norte, crude negociado em Londres e referência para as importações europeias, soma 2,63% para 71,14 dólares - m+aximos de 8 de março.

01.06.2021

Stoxx600 e alemão DAX registam máximos históricos

As principais bolsas europeias negociaram em alta na sessão desta terça-feira, dia em que foram apoiadas pela subida generalizada dos vários setores europeus, exceção feita às telecomunicações, que transacionou em contraciclo.

Já os setores das matérias-primas, petróleo e automóvel foram os que mais impulsionaram os títulos acionistas do velho continente.

O índice de referência europeu Stoxx600, que agrega as 600 maiores cotadas europeias, apreciou 0,75% para 450,10 pontos, enquanto o germânico DAX avançou 0,95% na sessão. Os dois índices atingiram novos máximos de sempre durante a negociação.

Por seu turno, a bolsa italiana de Milão tocou em máximos de 2008 num dia que terminou com uma valorização superior a 0,5%. Já o índice Lisboeta PSI-20 somou 0,71% para 5.216,79 pontos apoiado pelas valorizações superiores a 2% da Galp Energia e da Corticeira Amorim, com ambas as cotadas a registarem a cotação mais elevada desde março. Com uma ténue descida de 0,05%, a praça grega de Atenas contrariou o sentimento predominante.

A agência Bloomberg nota que estas subidas foram em especial alcançadas graças à convicção reforçada por parte dos investidores de que os processos de reabertura em curso um pouco por toda a Europa permitam criar condições para um relançamento económico mais célere e robusto.

Esta convicção ganhou força depois da notícia que dá conta de que Bruxelas pretende levantar as obrigatoriedades relativas ao cumprimento de períodos de quarentena quando estiver no terreno o certificado verde digital, no arranque de julho.

01.06.2021

Euro ganha terreno à boleia da inflação

O euro ganhava esta terça-feira terreno face ao dólar à boleia da inflação na zona euro.

A moeda única europeia atingia assim os 1,2245 dólares depois de valorizar 0,15% face à moeda americana.

A subida é causada sobretudo pela inflação acima da esperada registada na zona euro, que atingiu em maio os 2%. As previsões do Banco Central Europeu apontavam para os 1,6%.

01.06.2021

Ouro cai perante otimismo na recuperação financeira

O ouro estava esta terça-feira em queda face a um renovado otimismo na recuperação financeira.

O preço do ouro caía 0,38% para os 1899,55 dólares por onça. Na raiz desta descida está a maior crença dos investidores numa retoma económica, o que, por exemplo, se refletiu na subida das taxas de juros dos títulos do tesouro americano. Desta forma, os investidores apostaram menos em ativos de maior segurança tais como o ouro, preferindo ativos de maior rentabilidade como os títulos acionistas, o que ajudou às valorizações registadas nas praças europeias e em Wall Street.

"Houve um aumento sólido nas vendas de ouro esta manhã. O aumento das taxas de juro encorajou alguns a arrecadar os seus lucros e empurrou o ouro momentaneamente para trás dos 1.900 dólares. O dólar enfraquecido deve oferecer algum suporte", disse Tai Wong, diretor de comercialização de metais na BMO Capital Markets.

01.06.2021

Juros a 10 anos sobem na Península Ibérica, recuam na Itália

Os juros das dívidas públicas seguem a negociar no mercado secundário sem uma tendência definida para os países que integram o bloco da moeda única. Ainda assim, a generalidade dos juros está a agravar-se depois de a produção industrial na Zona Euro ter crescido, em maio, a um ritmo recorde, o que leva os mercados a anteciparem que os estímulos postos no terreno pelo Banco Central Europeu possam ser levantados ante os sinais de retoma.

A taxa de juro correspondente às obrigações soberanas de Portugal com maturidade a 10 anos sobe 0,3 pontos base para 0,459%, enquanto as "yields" referentes à dívida da Espanha e da Alemanha com o mesmo prazo seguem a subir 0,5 e 0,8 pontos base para 0,464% e para -0,181%, respetivamente. No caso destas três "yields", seguem a subir após duas sessões em queda.

Em sentido inverso, a "yield" associada à dívida italiana a 10 anos alivia 0,7 pontos base para 0,900% na terceira descida seguida, o que coloca a taxa de juro transalpina no prazo de referência em mínimos de 5 de maio. A contribuir para esta queda está o facto de a economia italiana ter crescido de forma inesperada no primeiro trimestre deste ano, expansão alimentada pelo reforço da despesa pública com medidas de apoio económico e social adotadas em resposta à crise pandémica.

01.06.2021

Wall Street abre em alta com dados económicos a animar

As principais praças norte-americanas arrancaram a sessão desta terça-feira a transacionar em terreno positivo, dando seguimento à subida já registada pelos futuros acionistas dos Estados Unidos e aos ganhos generalizados na Europa.

O índice Dow Jones soma 0,76% para 34.787,06 pontos, o Nasdaq Composite ganha 0,54% para 13.822,68 pontos e o Standard & Poor’s 500 aprecia 0,58% para 4.228,65 pontos.


A divulgação de dados económicos que deverão apontar para a retoma económica estão novamente a animar os investidores após o fim-de-semana prolongado. A impulsionar Wall Street estão também bons dados económicos divulgados na Europa e Ásia, que deram fôlego aos mercados nessas geografias.

Os metais preciosos e industriais seguem em alta com as perspetivas mais otimistas de retoma, enquanto as yields dos EUA aliviaram.

01.06.2021

Ouro avança 0,28%

Este metal precioso continua a avançar: na sessão desta terça-feira está a valorizar 0,28%, com a onça a negociar nos 1.912,23 dólares. 

Os receios ligados à inflação continuam a sustentar a subida do ouro, visto como um ativo-refúgio, habitualmente mais procurado em tempos de incerteza. A preocupação ligada a um aumento de preços já conferiu ao ouro uma subida de 8% em maio.

Este metal precioso está a negociar há algumas sessões acima da fasquia dos 1.900 dólares. 

01.06.2021

Libra avança para máximos de três anos

A libra esterlina está em destaque no mercado cambial esta terça-feira, com a divisa a avançar para máximos de três anos. A subida desta moeda está a ser apoiada pelos dados sobre a recuperação económica no Reino Unido e pela evolução da campanha de vacinação contra a covid-19.

A libra está a avançar 0,07% face ao dólar, para os 1,4222 dólares. Desde o início do ano, a moeda britânica já regista ganhos de 4,2%.

"A libra está a ser favorecida pelo progresso da vacinação, que põe o Reino Unido mais próximo da normalização económica do que outros países", indica o gestor Toshiya Yamauchi, à agência Bloomberg. Este gestor nota ainda ainda que a "libra esterlina poderá avançar até aos 1,45 dólares".

Ainda na Europa, a moeda única da União Europeia também regista ganhos, ao avançar 0,11% perante o dólar, para os 1,2240 dólares.

Já o dólar está em queda ligeira, com o índice que mede esta divisa a depreciar 0,07%.

01.06.2021

Juros sobem na Zona Euro

Com os investidores animados com o ritmo da recuperação económica, cresce o apetite pelos ativos de maior risco, como as ações, em detrimento de apostas como as obrigações soberanas da Alemanha – consideradas um ativo de refúgio – que estão hoje em queda. Assim, os juros associados às obrigações a dez anos da maior economia europeia estão a subir 2,1 pontos base para -0,168%.

Em Portugal, as yields da dívida a dez anos avançam 1,3 pontos base para 0,467%, enquanto em Espanha, na mesma maturidade, o agravamento é de 1,2 pontos base para 0,471%.

01.06.2021

Petróleo sobe antes da reunião da OPEP+

O petróleo está a subir nos mercados internacionais, antes da reunião da OPEP+ agendada para esta terça-feira, em que serão debatidas as quotas de produção. A expectativa é de que o cartel e seus aliados mantenham o aumento da oferta já delineado para junho e julho e anunciem novos níveis de produção a partir de agosto.

Nesta altura, o West Texas Intermediate (WTI), negociado em Nova Iorque, valoriza 2,28% para 67,84 dólares, enquanto o Brent, transaccionado em Londres, sobe 1,56% para 70,39 dólares.

01.06.2021

Bolsas sobem com otimismo em torno da recuperação económica

Os futuros das ações europeias estão a subir esta terça-feira, depois de as ações do Velho Continente terem interrompido ontem uma série de sete sessões consecutivas de ganhos, que levaram o índice de referência para a região para o nível mais alto de sempre.

Os futuros do Euro Stoxx 50 avançam 0,3% enquanto os do norte-americano S&P500 estão pouco alterados, naquela que será a primeira sessão da semana para as bolsas dos Estados Unidos, que estiveram encerradas ontem devido à comemoração de um feriado.  

Na sessão asiática, a tónica também foi positiva, com os ganhos na Coreia do Sul e em Hong Kong a levarem o índice MSCI para a Ásia-Pacífico para o nível mais alto em mais de um mês. O japonês Topix subiu 0,2%, o sul-coreano Kospi valorizou 0,6%, o Hang Seng de Hong Kong avançou 0,5% e o chinês Shanghai Composite ficou pouco alterado.

As ações globais estão a começar o mês de junho perto de recordes históricos, sustentadas pela recuperação da crise sanitária e ampla liquidez. Ainda assim, persistem as preocupações de que as crescentes pressões sobre os preços possam levar os bancos centrais a retirar o apoio antes do previsto. Os traders estão a aguardar a divulgação dos dados do emprego nos Estados Unidos no final da semana para ajudar a avaliar o ritmo da recuperação.

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