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Abertura dos mercados: Perspectiva de estímulos no Japão anima mercados

As principais praças europeias estão a negociar em terreno positivo, em linha com o sentimento registado na Ásia. Os preços do petróleo estão a subir antes de serem conhecidos os dados das reservas

Bloomberg
12 de Julho de 2016 às 08:40
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Os mercados em números

PSI-20 soma 0,53% para 4.576,58 pontos

Stoxx 600 cresce 0,39% para 334,03 pontos

Nikkei subiu 2,46% para 16.095,65 pontos
"Yields" da dívida de Portugal a dez anos desce 1,6 pontos base para 3,096%

Euro valoriza 0,55% para 1,1118 dólares

Petróleo avança 0,95% para 46,69 dólares por barril, em Londres


Bolsas europeias no verde
As principais praças europeias estão a negociar em terreno positivo, acompanhando a trajectória da maioria das bolsas asiáticas. A marcar a negociação naquele continente esteve o facto de o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, ter anunciado que vai ordenar uma nova ronda de estímulos orçamentais para o país. Os detalhes deste pacote de apoio ainda não são conhecidos. 

No Velho Continente, o principal índice francês, o CAC40, lidera as valorizações ao subir 0,67%, seguido do principal índice italiano, que avança 0,56%, e do PSI-20, que cresce 0,53%. O Stoxx 600, índice de referência e que engloba as 600 empresas mais importantes da Europa, valoriza 0,39%. Ontem o S&P500 fechou no valor mais elevado de sempre, o que também está a contagiar as praças europeias.

 

Juros em queda

Os juros da dívida pública portuguesa no mercado secundário estão a descer em quase todos os prazos. A dez anos, a maturidade considerada de referência, os juros exigidos pelos investidores para trocarem dívida entre si recuam 1,6 pontos base para 3,096%. No caso da dívida alemã no mesmo prazo, as "yields" somam 3,8 pontos base para -0,130%. O prémio de risco da dívida nacional está nos 320,2 pontos.

 

Iene com maior queda desde 2014

A moeda japonesa, o iene, está a registar a sua maior queda desde Outubro de 2014, numa altura em que os investidores aguardam pelos detalhes do pacote de estímulos anunciado pelo primeiro-ministro do país. O iene está a recuar face às suas principais congéneres. O dólar soma 0,67% para 103,49 ienes. O euro cresce 1,22% para 115,07 euros.

Ainda em destaque no mercado cambial está a libra, numa altura em Theresa May se prepara para liderar o governo britânico. Face ao dólar, a libra soma 1,08% para 1,3139 dólares. 

Petróleo interrompe queda

A cotação do petróleo está a subir nos mercados internacionais, interrompendo assim a queda que estava a conduzir o preço da matéria-prima para mínimos de dois meses. Esta evolução tem lugar antes de serem conhecidos os dados das reservas nos Estados Unidos da América. O inquérito da Bloomberg sugere que as reservas tenham recuado pela oitava semana, o que, a confirmar-se, representa a série mais longa de quedas desde 2015. O West Texas Intermediate soma 0,83% para 45,13 dólares por barril. O Brent do Mar do Norte, que serve de referência para as importações nacionais, avança 0,95% para 46,69 dólares por barril.

Ouro em alta
A cotação do ouro está a registar uma subida ligeira, apesar do apetite dos investidores pelo risco ter regressado. Por esta altura, o ouro soma 0,02% para 1.355,70 dólares por onça.


Destaques do dia

Anuidades dos cartões de débito disparam 64% em dois anos. Três bancos aumentaram, nos últimos meses, a anuidade dos cartões de débito. Este meio de pagamento tem sido o principal alvo de agravamento dos custos eleito pelas instituições financeiras.

 

Novo Banco deixa de ter conta-ordenado. Os clientes do banco com ordenado igual ou superior a 500 euros não pagavam comissão de manutenção. Mas o Novo Banco deixou de comercializar esta conta, num movimento que segue decisões semelhantes de outras instituições financeiras.

 

ESMA avalia futuro dos "hedge-funds" na Europa depois do Brexit. O regulador europeu decide este mês se fundos alternativos com sede fora da UE poderão ter acesso a um passaporte para ser comercializados na região. Decisão desfavorável pode ditar saída de fundos da "city".

  

Selecção venceu o Euro. Portugal ganhou o mundo. Os 23 de Paris trouxeram na bagagem algo mais do que a glória. A marca Portugal saiu reforçada do Campeonato Europeu e pode impulsionar exportações. E num momento em que são discutidas sanções em Bruxelas, a conquista da taça pode dar uma ajuda a Lisboa.

 

Europa dá mais um passo para castigar Portugal. Os ministros das Finanças da UE vão hoje decidir que Portugal não tomou "medidas eficazes" para colocar o défice abaixo de 3%. Dentro de 20 dias a Europa decide se aplica sanções. Centeno diz que se a sanção for zero, não vai haver nenhum impacto orçamental.

O que vai acontecer hoje

Ecofin discute sanções. Depois do Eurogrupo são os ministros das Finanças da União Europeia que vão discutir as sanções a Portugal e Espanha.

Relatórios sobre o petróleo. A AIE e a OPEP divulgam os seus relatórios mensais, onde divulga os dados relativos à produção e as perspectivas para a procura mundial.

Inflação em Portugal. O INE divulga o Índice de Preços no Consumidor, em Junho.

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