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Abertura dos mercados: Petróleo em máximo de 5 meses e juros portugueses em mínimos

O clima é de incerteza nos mercados internacionais, enquanto os investidores aguardam novidades mais definitivas acercas do acordo comercial entre os Estados Unidos e a China. Em sentido contrário seguem os juros associados à dívida soberana enquanto o petróleo segue a somar.

Reuters
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Mercados em números
PSI-20 desvaloriza 0,16% para 5.300,69 pontos 
Stoxx600 desce 0,18% para 387,55 pontos
Nikkei caiu 0,21% para os 21.761,65 pontos 
Juros da dívida portuguesa a dez anos recuam 0,8 pontos base para os 1,245%
Euro avança 0,11% para 1,1229 dólares
Petróleo soma 0,51% para os 70,70 dólares por barril, em Londres 

Bolsas europeias recuam à espera das negociações comerciais

As bolsas europeias iniciaram esta semana com quedas ligeiras, numa altura em que os investidores estão expectantes sobre as negociações comerciais entre os EUA e a China. Vários responsáveis têm dito que os dois países estão "cada vez mais perto" de encontrar uma solução para esta disputa. Contudo, as notas sobre as progressões nas negociações começam a não ser novas, o que deixa os investidores nervosos.

 

Ainda assim, a pesar do arranque da semana estar a ser negativo, as perspetivas não são pessimistas. E as quedas são ligeiras. "As avaliações estão bem, prevê-se que o crescimento mundial melhore no segundo semestre do ano, a política monetária e orçamental tem apoiado mais os mercados e a guerra comercial tem recuado", salientou Shane Oliver, estratega da AMP Capital, à Bloomberg. Este contexto "deve ajudar os mercados de ações a registarem ganhos decentes ao longo de 2019", acrescentou o responsável.

 

O Stoxx600, índice que agrega as 600 maiores cotadas europeias, está a descer 0,18% para 387,55 pontos. Na bolsa nacional a tendência é idêntica, com o PSI-20 a cair 0,16% para 5.300,69 pontos, sendo esta a terceira sessão consecutiva de quedas na praça nacional.


Juros portugueses em novo mínimo histórico

Os juros da dívida portuguesa seguem a cair pela terceira sessão consecutiva. O alívio de 0,8 pontos base para os 1,245% ditam um novo mínimo de sempre da remuneração a entregar aos investidores. A vizinha Espanha segue uma tendência semelhante, recuando 0,7 pontos base para os 1,095%, colocando o prémio da dívida portuguesa face à espanhola nos 15 pontos base. Já em relação à referência germânica, que cede 0,9 pontos base para uns negativos 0,003%, o prémio das obrigações nacionais é de 124,8 pontos base. 

May puxa libra para o verde
A divisa do Reino Unido volta a visitar o terreno positivo depois de três sessões consecutivas no vermelho. A libra aprecia uns ligeiros 0,04% para os 1,1630 euros na semana em que a primeira-ministra britânica, Theresa May, se prepara para um encontro com os líderes europeus no qual deverá pedir uma curta extensão do prazo de saída da União Europeia.

Já em relação ao dólar, o euro segue em terreno positivo. A moeda única europeia sobe 0,11% para 1,1229 dólares.

Petróleo em máximo de 5 meses

O barril de Brent, negociado em Londres e referência para a Europa, segue a somar 0,51% para os 70,70 dólares. A matéria-prima avança pela terceira sessão consecutiva, tendo já atingido durante a sessão um novo máximo de 12 de novembro. As cotações estão a subir perante um agravamento do clima político na Líbia, que é um dos países produtores, pelo que a oferta poderá ver uma redução.

Ouro brilha na incerteza
O metal amarelo segue a somar 0,43% para os 1.297,27 dólares por onça. O ouro beneficia assim do estatuto de ativo refúgio numa altura em que os títulos acionistas se ficam pelo vermelho, afetados pela falta de avanços concretos no acordo comercial entre os Estados Unidos e a China. 

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