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Abertura dos mercados: Euro em máximos de Dezembro e bolsas em queda após derrota de Trump

A administração Trump teve a primeira derrota, não conseguindo aprovar a reforma do sistema de saúde. E conseguirá implementar as reformas fiscal e económica que prometeu? Os investidores duvidam e estão a reflectir este contexto nos mercados.

Reuters
27 de Março de 2017 às 09:31
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Os mercados em números

PSI-20 desce 0,30% para 46.673,75 pontos

Stoxx 600 recua 0,91% para 373,07 pontos

Nikkei desvalorizou 1,44% para 18.985,59 pontos 

"Yield" 10 anos de Portugal recua 2,0 pontos base para 4,112%

Euro sobe 0,67% para 1,0871 dólares

Petróleo deprecia 0,55% para 50,52 dólares por barril

 

 Bolsas caem pressionadas por incerteza nos EUA

Os investidores estão receosos em relação ao futuro dos EUA. Quando Donald Trump venceu as eleições americanas as bolsas subiram, tendo renovado consecutivamente máximos históricos. Tudo porque as medidas prometidas para as reformas fiscal e económica prometiam gerar maiores rendimentos às empresas americanas. Contudo, com o chumbo do Trumpcare eleva os receios de que o presidente terá dificuldades em aprovar algumas medidas. O que está a condicionar a negociação nas bolsas.

E a Europa não escapa ao vermelho. O Stoxx600, que agrega as 600 maiores cotadas da Europa, desce quase 1%. Já em Lisboa, o PSI-20 recua 0,30%, numa altura em que o sinal negativo é o que predomina entre as cotadas. 

 

Juros caem na generalidade dos países

As taxas de juros implícitas nas obrigações estão a cair na maioria dos países europeus, depois de no domingos as eleições no estado federal de Sarre, na Alemanha, terem dado a vitória ao partido de Merkel. A "yield" a 10 anos de Portugal está a recuar 2,0 pontos para 4,112%. Já a taxa a 10 anos da Alemanha está a recuar 3,1 pontos para 0,372%, o que eleva para 374 pontos base o prémio de risco da dívida portuguesa face à alemã.

 

Euro sobe para máximos de Dezembro

A incerteza em torno das reformas da administração Trump estão a penalizar o euro. A moeda única europeia está a subir 0,67% para 1,0871 dólares, o que corresponde ao valor mais elevado desde Dezembro. A condicionar a negociação está ainda a vitória do partido de Angela Merkel nas eleições que decorreram este domingo no estado federal de Sarre, com o resultado a surpreender pela distância conseguida pela CDU, o que eleva a expectativa de que Merkel consiga o quarto mandato à frente da Alemanha, nas eleições nacionais agendadas para Setembro. 

 

Petróleo cai pressionado pela oferta

Os preços do petróleo continuam em queda. Os investidores estão a reflectir na negociação do petróleo a preocupação de que os cortes de produção realizados pelos membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) estejam a ser compensados pelo aumento das reservas dos EUA, que têm atingido máximos. Ainda este fim-de-semana, os membros da OPEP admitiram prolongar para além de Junho a redução de 1,2 milhões de barris diárias implementada no início do ano. O barril do Brent, negociado em Londres e referência para Portugal, está a descer 0,55% para 50,52 dólares.

 

Ouro sobe a beneficiar de incerteza nos EUA

O ouro continuar a subir mais de 1% para 1.258,33 dólares por onça, a beneficiar da incerteza nos EUA. Os investidores estão a refugiar-se neste tipo de activos para se protegerem.

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