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Abertura dos mercados: Bolsas europeias em alta à espera da inflação nos EUA

Os mercados accionistas europeus negoceiam em alta esta quarta-feira, aguardando os dados da inflação nos EUA. Os juros da dívida estão em queda antes da emissão de dívida.

Reuters
14 de Fevereiro de 2018 às 09:25
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Os mercados em números

PSI-20 sobe 0,75% para 5.405,69 pontos

Stoxx 600 valoriza 0,69% para 373,15 pontos

Nikkei desvalorizou 0,43% para 21.154,17 pontos

Juros da dívida portuguesa a dez anos descem 6,1 pontos base para 2,075%

Euro valoriza 0,08% para 1,2362 dólares

Petróleo perde 0,45% para 62,44 dólares por barril em Londres

Bolsas europeias à espera da inflação

As principais praças europeias estão a negociar em alta, num dia em que vão ser divulgados vários dados económicos, incluindo a inflação nos Estados Unidos. Os investidores esperam para ver a evolução dos preços no consumidor, na medida em que com isso poderão avaliar o ritmo de agravamento das taxas de juro dos principais bancos centrais, nomeadamente da Fed, já com novo presidente.

O relatório será publicado pelas 13:30 (antes da abertura da sessão em Wall Street), com os economistas a apontaram para uma descida da taxa de 2,1% em Dezembro para 1,9% no mês passado, ainda que, segundo a Reuters, a taxa ajustada de sazonalidade numa base mensal possa subir 0,3% em Janeiro, depois de ter subido 0,1% em Dezembro.

O dia está a ser marcado também pela continuação da apresentação de resultados. No caso das cotadas nacionais, o BCP apresenta hoje os seus números relativos ao ano passado. Os analistas do BPI estimam que o banco liderado por Nuno Amado tem registado lucros de 40 milhões de euros nos últimos três meses do ano passado.

O índice grego é, para já, o que mais sobe no Velho Continente, seguido pelo PSI-20 e pelo germânico DAX, ambos valorizam 0,75%. Em Lisboa, destaque para as acções da EDP (que sobem 1,10% para 2,751 euros), da Corticeira Amorim (que avançam  2,79% para 10,32 euros) e dos CTT (que ganham 1,60% para 3,31 euros).

Juros em queda antes do leilão

Os juros da dívida pública portuguesa estão a negociar em queda no mercado secundário, num dia em que Portugal regressa ao mercado de dívida com uma emissão de obrigações a cinco e a dez anos. O IGCP, a agência que gere o crédito público, pretende arrecadar entre 1.000 e 1.250 milhões de euros.

O duplo leilão de dívida desta quarta-feira é o primeiro de 2018, depois de, em Janeiro, o IGCP ter realizado uma emissão sindicada de dívida onde colocou 4 mil milhões de euros em títulos com maturidade em Outubro de 2018. O leilão agendado para quarta-feira será precisamente a reabertura desta linha, que o IGCP lançou em Janeiro com o custo de financiamento mais baixo de sempre para emitir dívida a 10 anos. A "yield" dos títulos foi de 2,13%. 

A dez anos, as "yields" nacionais recuam 6,1 pontos base para 2,075%.

Os juros da dívida pública de Espanha a dez anos caem 2,9 pontos base para 1,495%. E os de Itália perdem 3,6 pontos base para 2,049%. Os juros da Alemanha a uma década deslizam 1,7 pontos base para 0,733%. O prémio de risco da dívida nacional está nos 135,1 pontos.

Euro sobe com PIB da Alemanha

O euro está a ganhar terreno face ao dólar, numa altura em que o mercado aguarda para conhecer os dados da inflação nos Estados Unidos da América. Os economistas consultados pela Reuters, apontam para uma descida da taxa de 2,1% em Dezembro para 1,9% no mês passado.

O euro sobe 0,08% para 1,1362 dólares, num dia em que foi conhecido que o produto interno bruto da Alemanha, a maior economia da área do euro, avançou 0,6% no quarto trimestre do ano passado, impulsionado sobretudo pelas exportações.

Brent abaixo dos 63 dólares

Os preços do petróleo estão em queda nos mercados internacionais, com o Brent do Mar do Norte, referência para Portugal, a negociar abaixo dos 63 dólares. Por esta altura, o petróleo em Londres desvaloriza 0,45% para 62,44 dólares por barril.

O West Texas Intermediate, negociado em Nova Iorque, desce 0,56% para 58,86 dólares por barril, numa altura em que os investidores manifestam receios em torno das reservas norte-americanas de crude. As previsões indicam que os inventários da matéria-primeira aumentaram nos EUA, o que pode colocar em risco os esforços da OPEP e aliados – que limitaram a sua produção com o objectivo de estabilizar o mercado.

Ouro brilha há três dias

A cotação do metal amarelo está em alta há três dias, numa altura em que o dólar perde terreno nomeadamente face ao euro, com os investidores à espera para conhecer os dados relativo aos preços no consumidor nos EUA. O ouro para entrega imediata sobe 0,22% para 1.332,44 dólares por onça.

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