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Abertura dos mercados: Bolsas pouco alteradas, petróleo e euro em alta

As bolsas europeias estão a negociar com variações pouco acentuadas esta quinta-feira, numa altura em que o petróleo está a prolongar os ganhos de ontem, tal como a moeda única.

Bloomberg
07 de Abril de 2016 às 08:31
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Os mercados em números

PSI-20 desce 0,07% para 4.844,93 pontos

Stoxx 600 perde 0,06% para 330,45 pontos

Nikkei valorizou 0,22% para 15.749,84 pontos

Juros da dívida portuguesa a dez anos descem 0,9 pontos base para 3,175%

Euro sobe 0,44% para 1,1449 dólares

Petróleo em Londres valoriza 0,40% para 40,00 dólares o barril

 

Bolsas europeias sem tendência definida

As bolsas europeias seguem pouco alteradas esta quinta-feira, com os principais índices a registarem ganhos muito ligeiros nos primeiros minutos de negociação.

O índice de referência para a Europa, o Stoxx600, desce 0,06% para 330,45 pontos. Na bolsa nacional, o PSI-20 desce 0,07% para 4.844,93 pontos, pressionado sobretudo pelo BPI. O banco liderado por Fernando Ulrich desce 1,98% para 1,141 euros, depois de ter afundado quase 6% na sessão de ontem.

 

Juros pouco alterados após emissão

Os juros da dívida portuguesa estão pouco alterados, com a ‘yield’ a dez anos a descer 0,9 pontos base para 3,175%. Isto depois de o IGCP ter realizado ontem a segunda emissão sindicada do ano na qual obteve 1.500 milhões de euros em títulos a sete e 30 anos, um valor aquém das expectativas. 


A emissão atraiu ofertas de quatro mil milhões de euros, mas foi colocado menos de metade do montante. As taxas ficaram em 2,576% a sete e 4,235% a 30 anos (contra 3,133% em Abril de 2015).

 

Euro em máximos de Outubro

A moeda única europeia está a negociar em alta face ao dólar pela segunda sessão consecutiva, depois de as minutas da Fed terem apontado para uma divisão na autoridade monetária. Na reunião realizada em meados de Março foi discutido o aumento dos juros em Abril, revelam as minutas. Contudo, vários governadores opuseram-se, enquanto outros consideram "necessária" a subida.

 

As revelações penalizaram o dólar norte-americano que desvalorizou face ao euro e caiu para o nível mais baixo desde Outubro de 2014 face ao iene.

 

Nesta altura, o euro sobe 0,44% para 1,1449 dólares, o valor mais alto desde Outubro de 2015.

 

Brent volta à casa dos 40 dólares

O petróleo está a negociar em alta nos mercados internacionais, depois de as reservas de crude dos Estados Unidos terem descido, inesperadamente. Esta é a terceira sessão consecutiva de ganhos para a matéria-prima que registou ontem a maior subida das últimas três semanas (mais de 5% em Londres e Nova Iorque).

Nesta altura, o West Texas Intermediate (WTI), negociado em Nova Iorque, sobe 0,64% para 37,99 dólares, enquanto o Brent, transaccionado em Londres, ganha 0,40% para 40,00 dólares.

 

De acordo com os dados da Administração de Informação de Energia, os inventários diminuíram em 4,94 milhões de barris, com a produção a descer pela décima vez em 11 semanas.

 

Ouro em alta

A beneficiar da cautela demonstrada pela Fed na reunião de Março está o metal precioso, que recupera da descida registada na sessão de ontem. Em sentido contrário ao dólar americano, o ouro valoriza 0,48% para 1.228,29 dólares por onça, enquanto a prata avança 0,34% para 15,1219 dólares. 

Destaques do dia 

 

Caixa é o prato principal no almoço com Mario Draghi. Defender a CGD como fortaleza da banca lusa deve ser o tema principal do almoço de Draghi em Lisboa. O PM deve ainda levar o Novo Banco para a mesa. Mas o líder do BCE também terá mensagens a transmitir.

 

Petróleo empurra Luanda para os braços do FMI. Precisamente cinco anos depois de Portugal ter feito o pedido de empréstimo à troika, Angola vê-se obrigada a recorrer ao FMI. Encostada às cordas pelo colapso do preço do petróleo, Luanda poderá ter de implementar algumas das medidas pedidas por Washington.

 

Choque com resgate em Luanda atinge cotadas na bolsa de Lisboa. Angola anunciou um pedido de assistência financeira ao FMI surpreendendo os investidores. As cotadas portuguesas com exposição a Angola - principalmente o BCP, BPI e Mota-Engil - foram penalizadas em bolsa.

 

Novas contratações do PSI-20 ajudam fundos a driblar bolsa. Corticeira Amorim e Sonae Capital destacam-se na lista de empresas com melhores desempenhos em 2016.

 

Grandes fundos internacionais voltam a atacar o BCP. A descida das acções tem atraído investidores que procuram ganhar com a queda dos títulos. A BlackRock foi uma das entidades a reforçar a posição que permite lucrar com a desvalorização dos títulos. As apostas curtas ascendem a 5% do capital.

 

Investidores portugueses encobrem fraco apetite pela dívida nacional. O Tesouro português regressou ao mercado para uma emissão sindicada. Angariou 1,5 mil milhões de euros, um montante aquém das expectativas, dizem os analistas. Até porque as maturidades eram mais fáceis de vender.

 

O que vai acontecer hoje

 

Portugal. Mario Draghi, presidente do BCE, vem a Portugal para participal no primeiro Conselho de Estado da Presidência de Marcelo Rebelo de Sousa.

 

  1. BCE. Relatos da reunião de política monetária realizada a 10 de Março.

 

  1. EUA. Novos pedidos de subsídio de desemprego na semana terminada a 2 de Abril; Pedidos de subsídio de desemprego continuados, na semana terminada a 26 de Março.

 

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