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Receba dividendos pela via indirecta
Os investidores que têm menos dinheiro para aplicar nas empresas boas pagadoras de dividendos devem apostar em acções através de fundos de investimento, de modo a diluir o peso das comissões e dos impostos. Infelizmente para os aforradores que...
16 de Outubro de 2009 às 09:50
Se é um investidor com recursos modestos, pode não ser recomendável fazer aplicações directas em acções. Mas pode beneficiar das distribuições de dividendos através de fundos de investimento. Saiba como funcionam.
Os investidores que têm menos dinheiro para aplicar nas empresas boas pagadoras de dividendos devem apostar em acções através de fundos de investimento, de modo a diluir o peso das comissões e dos impostos. Infelizmente para os aforradores que desejam recebimentos periódicos, não há qualquer fundo comercializado pela banca de retalho em Portugal que, simultaneamente, se foque nos dividendos e que faça distribuições periódicas, mostram os dados da Morningstar, uma empresa de avaliação de fundos.
No entanto, isso não é muito relevante: como a taxa de tributação das mais-valias obtidas com fundos estrangeiros é a mesma aplicada sobre os rendimentos obtidos (20%), é indiferente proceder ao resgate em vez de receber os dividendos do fundo (excluindo, naturalmente, o trabalho que dá a preencher um pedido de resgate). Graças à queda dos mercados, a rendibilidade da maioria destes produtos está negativa.
Uma alternativa aos fundos de investimento tradicionais são os fundos cotados, que são mais transparentes e que, em muitos casos, distribuem periodicamente dividendos. É o caso do Lyxor ETF DJ Stoxx Select Dividend 30, acessível através dos intermediários financeiros na bolsa de Paris, que procura investir nas 30 acções da Europa que apresentam "dividendos particularmente elevados".
Assim, as acções do Banco Santander, do britânico Man Group e do holandês Bam Groep são os maiores activos. O último dividendo pago pelo Lyxor ETF DJ Stoxx Select Dividend 30 de 73 cêntimos em meados de Setembro representa uma taxa de dividendo superior a 5%. Se quiser receber dividendos mais frequentes, o fundo cotado iShares DJ Euro Stoxx Select Dividend paga trimestralmente. Os últimos quatro dividendos deste produto, que também se encontra na bolsa parisiense, traduzem-se numa taxa de dividendo de cerca de 4,2%. À semelhança dos fundos tradicionais, os rendimentos dos fundos cotados são tributados à taxa de 20%.
Os investidores que têm menos dinheiro para aplicar nas empresas boas pagadoras de dividendos devem apostar em acções através de fundos de investimento, de modo a diluir o peso das comissões e dos impostos. Infelizmente para os aforradores que desejam recebimentos periódicos, não há qualquer fundo comercializado pela banca de retalho em Portugal que, simultaneamente, se foque nos dividendos e que faça distribuições periódicas, mostram os dados da Morningstar, uma empresa de avaliação de fundos.
No entanto, isso não é muito relevante: como a taxa de tributação das mais-valias obtidas com fundos estrangeiros é a mesma aplicada sobre os rendimentos obtidos (20%), é indiferente proceder ao resgate em vez de receber os dividendos do fundo (excluindo, naturalmente, o trabalho que dá a preencher um pedido de resgate). Graças à queda dos mercados, a rendibilidade da maioria destes produtos está negativa.
Assim, as acções do Banco Santander, do britânico Man Group e do holandês Bam Groep são os maiores activos. O último dividendo pago pelo Lyxor ETF DJ Stoxx Select Dividend 30 de 73 cêntimos em meados de Setembro representa uma taxa de dividendo superior a 5%. Se quiser receber dividendos mais frequentes, o fundo cotado iShares DJ Euro Stoxx Select Dividend paga trimestralmente. Os últimos quatro dividendos deste produto, que também se encontra na bolsa parisiense, traduzem-se numa taxa de dividendo de cerca de 4,2%. À semelhança dos fundos tradicionais, os rendimentos dos fundos cotados são tributados à taxa de 20%.
