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Terceiro trimestre “sólido” para EDP com aumento dos preços da energia, diz Bloomberg

O aumento dos preços da energia, a venda de ativos e as aquisições no negócio das renováveis levam a Bloomberg a prever resultados melhores do que o esperado na EDP.

Miguel A.Lopes/Lusa
17 de Outubro de 2022 às 13:55
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A EDP pode superar a meta de aumento de 6% do crescimento médio anual (CAGR) do EBITDA no terceiro trimestre impulsionada principalmente pelo aumento dos preços da energia, mas também por aquisições nos setor das renováveis e também pela venda de ativos, que já ultrapassa as expectativas, refere a Bloomberg.


Os preços da energia têm aumentado em toda a Europa e Portugal não escapou a esta tendência. Este aumento tem beneficiado as empresas do setor, como a EDP que desde o início do ano até ao segundo trimestre melhorou o seu EBITDA em 19% face ao segundo semestre de 2021.


A Bloomberg prevê que a empresa continue o ano com um terceiro trimestre "sólido" e que supere o seu objetivo de atingir 6% no seu EBITDA CAGR.

Estas perpetivas apoiam-se também em aquisições no seu negócio de renováveis. "Com 3,2 gigawatts de capacidade bruta renovável construída desde 2021 e 7,7 gigawatts planeados ou em construção, a EDP está preparada para cumprir um objetivo de adicionar 20GW até 2025", indica a Bloomberg.

Além disso também está previsto um aumento de capital maior do que esperado com a venda de sete parques eólicos em Itália e a de uma hidroelétrica no Brasil por 420 e 240 milhões de euros, respetivamente.

A reforçar as receitas do terceiro trimestre também está a valorização do dólar e do real brasileiro, "embora parcialmente compensada por um aumento dos custos de empréstimo sobre parte da dívida detida em moedas locais", esclarece a agência de informação.

* Editado por Leonor Mateus Ferreira

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