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PSI-20 desce quase 1% com EDP e BCP a pressionar
A bolsa nacional mantém a tendência de queda do início da sessão, pressionada pelo facto de quatro empresas estarem a negociar hoje em ex-dividendo – EDP, Jerónimo Martins, Altri e Corticeira Amorim. O PSI-20 desce 0,80%, com a queda do Banco Comercial Po
A bolsa nacional mantém a tendência de queda do início da sessão, pressionada pelo facto de quatro empresas estarem a negociar hoje em ex-dividendo – EDP, Jerónimo Martins, Altri e Corticeira Amorim. O PSI-20 desce 0,80%, com a queda do Banco Comercial Português também a pressionar o índice.
O PSI-20 cotava nos 10.188,59 pontos, com 10 acções a subir, nove em queda e quatro inalteradas. Nas praças europeias o dia está a ser de ganhos, devido aos resultados positivos apresentados por diversas companhias.
Em Lisboa, a Energias de Portugal era o título que mais pressionava a bolsa, com uma desvalorização de 2,75% para os 3,18 euros. As acções da eléctrica passaram hoje a negociar sem direito ao dividendo bruto de 10 cêntimos que vai ser pago a partir de 28 de Abril.
A Jerónimo Martins também vai pagar o seu dividendo, de 0,42 euros, a partir de sexta-feira, pelo que as acções da empresa de distribuição estão hoje em queda de 2,59% para 14,30 euros.
Ainda em ex-dividendo estão hoje as acções da Altri – sobe 0,77% para 3,93 euros – e da Corticeira Amorim, que desvaloriza 2,28% para 2,14 euros.
Também a pressionar a bolsa está o Banco Comercial Português, com uma desvalorização de 0,80% para 2,48 euros. O banco liderado por Paulo Teixeira Pinto anunciou ontem que os resultados líquidos do primeiro trimestre aumentaram 44% para 199 milhões de euros, um valor que ficou ligeiramente abaixo do previsto pelos analistas.
Esta semana será repleta de apresentações de resultados. Amanhã o BPI, Media Capital, Novabase e Altri apresentam as suas contas, na quinta-feira será a vez da Cofina e Impresa e na sexta-feira a Brisa e a Sonaecom anunciam os números do primeiro trimestre.
A Lisbon Brokers estima que a Sonaecom registe, no primeiro trimestre deste ano, um lucro na ordem dos 100 mil euros, um valor que representa uma queda significativa em termos homólogos quando comparado com os 4,6 milhões de euros obtidos no primeiro trimestre de 2005.
Já a Brisa, deverá, segundo a mesmo casa de investimento, reportar uma quebra de 20,2% nos seus lucros devido à diminuição nas receitas totais e nas receitas das portagens.