Notícia
Petróleo corrige de novos máximos de sempre
Os preços do petróleo aliviavam da subida de ontem, sessão em que atingiram o valor mais elevado de sempre tanto em Londres como em Nova Iorque, devido aos menores receios com os fornecimentos da Arábia Saudita.
Os preços do petróleo aliviavam da subida de ontem, sessão em que atingiram o valor mais elevado de sempre tanto em Londres como em Nova Iorque, devido aos menores receios com os fornecimentos da Arábia Saudita.
O mercado petrolífero foi ontem alvo de várias notícias que afectaram a negociação da matéria-prima, impulsionando-a para valores recorde.
O West Texas Intermediate (WTI) [cl1], negociado em Nova Iorque, recuava 0,6% para os 61,20 dólares, depois de ontem ter subido quase 3% para os 62,30 dólares (51,13 euros) renovando o máximo histórico.
O «brent» [co1], transaccionado em Londres, descia 0,46% para os 60,16 dólares, a aliviar dos ganhos de ontem, dia em que se aproximou dos 61 dólares e fixou também um recorde histórico.
A morte do rei da Arábia Saudita, Fahd al-Saud, fez subir os preços da matéria-prima, uma vez que os investidores receiam que a instabilidade política no país aumente.
O seu sucessor é o seu meio-irmão, Abdullah bin Abdulaziz al-Saud, que vai ser coroado amanhã, depois de ter assumido a gestão corrente do país em 1995, altura em que o rei Fahd teve um ataque cardíaco e a seu estado de saúde ficou debilitado.
A possibilidade de ocorrer uma situação de instabilidade política na Arábia Saudita, o maior exportador de petróleo do mundo e que detém 25% das reservas mundiais, acalmou, depois de o reinado ter assegurado que vai continuar a fornecer o mundo com energia de forma estável e segura.