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Paul Fisher defende prolongação de programa de compra de activos
O membro do Banco de Inglaterra defende que o programa de compra de dívida seja estendido e implementado de acordo com evolução da economia
O membro do Banco de Inglaterra, Paul Fisher, defende a prolongação da compra de activos a um ritmo mais lento, num programa que seria guiado pelo “outlook” económico.
A explicar a sua decisão para aprovar a adição de 25 mil milhões de libras ao programa de estímulos este mês, num discurso no Comité de Política Monetária, o membro da autoridade monetária britânica adiantou que se deveria considerar estender o plano de compra de dívida “sob uma aproximação dinâmica ligeiramente diferente”.
“Este poderia ser a primeira prestação de um programa mais prolongado de compras a um ritmo mais lento do que anteriormente e com um acréscimo relativamente modesto ao total até ao final”, explicou Fisher, adiantando que o programa poderia ser acelerado ou interrompido, de acordo com a evolução da economia.
Fisher, juntamente com David Miles e o governador do Banco de Inglaterra, Mervyn King, não conseguiram o apoio dos restantes do Banco de Inglaterra para aumentar o programa em 25 mil milhões de libras, na reunião deste mês.
As declarações do membro do Banco de Inglaterra surgem depois do presidente da Reserva Federal dos EUA, Ben Bernanke, ter defendido a manutenção do programa de compra de activos até que a economia do país recupere e o mercado laboral dê sinais de melhorias sustentáveis.