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Nasdaq cai mais de 3% com receios de quebras nos lucros

O Nasdaq encerrou hoje com uma queda superior a 3% com os investidores a vender as suas posições em acções tecnológicas face a perspectivas de diminuição dos resultados das empresas na segunda metade do ano. O Dow Jones valorizou 0,67%.

27 de Julho de 2000 às 21:05
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O Nasdaq encerrou hoje com uma queda superior a 3% com os investidores a vender as suas posições em acções tecnológicas face a perspectivas de diminuição dos resultados das empresas na segunda metade do ano. O Dow Jones valorizou 0,67%.

O Nasdaq encerrou nos 3.842,44 enquanto o Dow Jones fechou nos 10.586,48.

Os lucros operacionais da operadora de telecomunicações WorldCom aumentaram para 1,44 mil milhões de euros (288,6 milhões de contos), no último trimestre, o que correspondeu a um aumento de 52% em relação ao período homólogo do ano anterior, valor em linha com as estimativas dos analistas. No entanto, a empresa anunciou igualmente a revisão em baixa dos seus resultados no segundo semestre o que provocou uma queda dos títulos da empresa de telecomunicações de 12,15%.

As acções nos Estados Unidos da fabricante de telefones móveis finlandesa Nokia perderam mais de 26% depois da empresa ter anunciado que os reesultados do terceiro trimestre do ano vão cair face ao segundo quartel do ano. A segunda maior fabricante mundial de telefones móveis Motorola caiu 8,53%.

A acções das empresas que fabricam «software» para telefones móveis caíram com o anúncio da Nokia de que as vendas de telefones móveis irão abrandar no próximo trimestre. A Texas Instruments perdeu 11,22%, a RF Micro Devices caiu 10,69% enquanto a Cypress Semiconductor desvalorizou 16,28%. A Analog Devices recuou 9,75%.

A Amazon.com desceu 13%depois de tere revelado que os prejuízos no segundo trimestre deste ano mais do que duplicaram.

Os investidores saíram das empresas tecnológicas para comprarem papéis de empresas com crescimentos nos lucros mais estáveis, como foi o caso da Coca Cola e da Exxon, membras do Dow Jones.

A maior produtora mundial de refrigerantes valorizou 2,76% enquanto a petrolífera subiu 5,44%.

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