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Greenvolt promovida ao PSI-20

Após o anúncio da revisão trimestral, a mudança tem efeito a 20 de setembro, elevando o número de cotadas do índice para 19. Cumpre-se assim a expetativa da empresa de renováveis.

Phil Boutefeu
08 de Setembro de 2021 às 17:38
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A Greenvolt vai ser promovida ao PSI-20 no próximo dia 20 de setembro, dois meses depois de ter entrado em bolsa, segundo anunciou esta quarta-feira a Euronext. O anúncio corresponde à expetativa da energética, que já tinha definido esta intenção.

"A Euronext anuncia hoje [quarta-feira, 8 de setembro] os resultados da revisão trimestral do PSI-20, que irá acontecer depois do fecho do mercado de sexta-feira, dia 17 de setembro e terá efeito a partir de 20 de setembro de 2021", anunciou a empresa que gere a bolsa de Lisboa, em comunicado.

A única alteração é a subida da empresa -- do grupo Altri, que é especializada em biomassa e liderada por João Manso Neto -- ao principal índice acionista da bolsa de Lisboa. Este era um objetivo definido pela gestão desde a primeira hora.

A Greenvolt estreou-se na bolsa a 15 de julho, tendo, desde então, valorizado mais de 21%. Entrou a negociar nos 4,65 euros, depois de cada ação ter sido vendida na oferta pública inicial por 4,25 euros. Com cada título a valer 5,65 euros no fecho da sessão desta quarta-feira, conta com uma capitalização de mercado de 685,8 milhões de euros.

O disparo foi, em parte, causado pela atenção que a empresa captou junto dos analistas financeiros. Três bancos de investimento iniciaram recentemente a cobertura das ações da Greenvolt, aplaudindo o modelo de negócio e vendo potencial para subidas nas cotações.

Com esta promoção, o PSI-20 passa (temporariamente) a contar com 19 cotadas. É que a revisão trimestral antecede um momento de importantes mudanças para o índice.

No final do mês passado, a Euronext anunciou mudanças nas regras do índice, que passará a chamar-se apenas PSI em março do próximo ano, na habitual revisão anual. Perde também a obrigação de ter um número mínimo de cotadas e estas terão de cumprir dois critérios cumulativos, de capitalização de mercado e de velocidade de negociação, pelo que a expetativa é de diminuição das empresas a integrar o índice de referência nacional.


(Notícia atualizada às 18h00)
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