Notícia
Eleições na Filândia pressionam euro
As eleições na Finlândia e as preocupações com a Grécia, relativas ao incumprimento da dívida e à necessidade da reestruturação da sua dívida, estão a pressionar a moeda única.
18 de Abril de 2011 às 09:05
O euro está a descer pelo segundo dia contra o dólar, pressionado pela especulação de que a Grécia não será capaz de evitar o incumprimento, mesmo após os decisores políticos gregos terem deixado claro que a reestruturação da dívida não estava em discussão, de acordo com a Bloomberg.
A divisa europeia está a depreciar 0,42% para 1,4369 dólares e caiu para um mínimo de duas semanas, influenciada também pelas preocupações de que o partido dos eurocépticos, que venceu as eleições na Finlândia, prejudique os esforços regionais para auxiliar as nações em dificuldade, como é o caso de Portugal.
"Estamos a observar sinais de que a crise da dívida na Europa está a reaparecer", disse Misato Nakashima, analista de moeda do Himawari Securities em Tóquio.
Os juros da dívida pública do governo grego atingiram um recorde a 15 de Abril, com os contratos a indicar que os investidores prevêem uma hipótese superior a 60% da nação entrar em incumprimento num prazo de cinco anos.
A Grécia recebeu um resgate da União Europeia e do Fundo Monetário Internacional o ano passado, situação que está agora a ser seguida por Portugal e pela Irlanda.
Na Finlândia, o partido conservador Kokoomus venceu as eleições legislativas, realizadas ontem, com uma margem mínima, segundo os dados finais da Comissão eleitoral.
A força política liderada pelo ministro das Finanças cessante finlandês, Jyrki Katainen, obteve 20,4% dos votos e 44 dos 200 assentos parlamentares do Eduskunta (Parlamento finlandês), mais dois cargos parlamentares do que o Partido social-democrata finlandês (42), que conquistou 19,1% dos votos.
O grande vencedor da jornada eleitoral foi, porém, o partido nacionalista de extrema-direita Perussuomalaiset (Verdadeiros Finlandeses, em português), que conseguiu 19% dos votos, o que representa 39 assentos parlamentares, oito vezes mais do que nas eleições legislativas de 2007, um feito sem precedentes na história da Finlândia.
Por outro lado, segundo declarações do especialista Viriato Soromenho à Lusa, Portugal não corre riscos de financiamento externo mesmo que os resultados eleitorais na Finlândia dêem a vitória aos eurocépticos, defensores do "não" à ajuda financeira à República Portuguesa. Se, por um lado, "não se pode subestimar o 'não' finlandês, síndrome da situação muito precária na qual a União Europeia se encontra", por outro lado, "é possível" a Portugal obter financiamento externo.
A divisa europeia está a depreciar 0,42% para 1,4369 dólares e caiu para um mínimo de duas semanas, influenciada também pelas preocupações de que o partido dos eurocépticos, que venceu as eleições na Finlândia, prejudique os esforços regionais para auxiliar as nações em dificuldade, como é o caso de Portugal.
Os juros da dívida pública do governo grego atingiram um recorde a 15 de Abril, com os contratos a indicar que os investidores prevêem uma hipótese superior a 60% da nação entrar em incumprimento num prazo de cinco anos.
A Grécia recebeu um resgate da União Europeia e do Fundo Monetário Internacional o ano passado, situação que está agora a ser seguida por Portugal e pela Irlanda.
Na Finlândia, o partido conservador Kokoomus venceu as eleições legislativas, realizadas ontem, com uma margem mínima, segundo os dados finais da Comissão eleitoral.
A força política liderada pelo ministro das Finanças cessante finlandês, Jyrki Katainen, obteve 20,4% dos votos e 44 dos 200 assentos parlamentares do Eduskunta (Parlamento finlandês), mais dois cargos parlamentares do que o Partido social-democrata finlandês (42), que conquistou 19,1% dos votos.
O grande vencedor da jornada eleitoral foi, porém, o partido nacionalista de extrema-direita Perussuomalaiset (Verdadeiros Finlandeses, em português), que conseguiu 19% dos votos, o que representa 39 assentos parlamentares, oito vezes mais do que nas eleições legislativas de 2007, um feito sem precedentes na história da Finlândia.
Por outro lado, segundo declarações do especialista Viriato Soromenho à Lusa, Portugal não corre riscos de financiamento externo mesmo que os resultados eleitorais na Finlândia dêem a vitória aos eurocépticos, defensores do "não" à ajuda financeira à República Portuguesa. Se, por um lado, "não se pode subestimar o 'não' finlandês, síndrome da situação muito precária na qual a União Europeia se encontra", por outro lado, "é possível" a Portugal obter financiamento externo.