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EDP Renováveis fechou contrato de venda de energia nos Estados Unidos

A subsidiária norte-americana, a EDP Renewables North America, assegurou um contrato de venda de energia com a Hoosier Energy durante 15 anos para 25 megawatts no Estado de Illinois.

13 de Agosto de 2014 às 18:23
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A EDP Renováveis assegurou um contrato de venda de energia nos Estados Unidos da América. A operação foi anunciada pela companhia esta quarta-feira, 13 de Agosto, em comunicado enviado à CMVM. O valor do contrato não foi revelado.

 

A empresa, através da sua subsidiária EDP Renewables North America, assegurou um contrato de venda de energia com a Hoosier Energy durante 15 anos para 25 megawatts. A energia é produzida no parque eólico Rail Splitter, localizado no estado do Illinois, em operação desde 2009.

 

Estes contratos de aquisição de energia (CAE) são contratos de longo prazo que servem para garantir às centrais produtoras uma receita previsível para a sua operação enquanto vigorar o acordo.

 

Ao fechar esta venda, a empresa vai reduzir a sua "exposição ao mercado grossista nos Estados Unidos para 562 megawatts", o que equivale a "apenas 6,5% do total da capacidade instalada", pode-se ler no comunicado.

 

A empresa liderada por João Manso Neto está actualmente presente em 10 países e conta com uma capacidade instalada de 8,6 gigawatts.

 

Ainda recentemente, a empresa contratou um financiamento de 220 milhões de zlotys junto do Bank of China para um parque eólico na Polónia.

 

Também assegurou 140 milhões de euros junto do Bank of America Merril Lynch para construir o parque eólico de Headwaters no estado de Indiana, Estados Unidos.

 

O lucro da EDP Renováveis caiu 32% para os 87 milhões de euros no primeiro semestre deste ano face a período homólogo. O resultado líquido foi prejudicado pela descida na receita "em resultado do menor preço médio de venda na Europa e dos impactos cambiais".

 

No primeiro semestre do ano, a empresa produziu 11,0 TWh de energia, mais 6% face a igual período do ano passado. Isto deve-se ao aumento da capacidade e do recurso eólico favorável nos Estados Unidos e no Brasil.

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