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EDP impulsiona PSI-20 e contraria deslize da Galp (act.)

A bolsa nacional conseguiu encerrar em alta, a acompanhar o comportamento das congéneres europeias, devido essencialmente ao avanço da EDP e da Jerónimo Martins. Galp impediu uma maior valorização, PT voltou a tocar em mínimos de 2002.

31 de Janeiro de 2012 às 16:45
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Foi um fecho de sessão dividido, mas a energia da EDP contrapôs-se à queda da Galp. Lisboa conseguiu fechar em alta, contando com as valorizações de 13 cotadas.

O PSI-20 encerrou nos 5.325,05 pontos, ao avançar 0,44%, recuperando ligeiramente do deslize superior a 2% de ontem. Em Janeiro, o índice de referência caiu 3,08%.

Na Europa, o comportamento das bolsas foi positivo, com as praças a recuperaram das perdas de ontem. A cimeira europeia terminou com um pacto orçamental entre as 25 nações europeias, à excepção do Reino Unido e da República Checa. Foi o melhor Janeiro desde 1998 para as praças do Velho Continente.

Além disso, são cada vez mais as vozes que indicam que o acordo para o perdão da dívida grega chegará a uma conclusão ainda esta semana, o que também trouxe hoje optimismo para os investidores.

Lisboa fechou a ser impulsionada sobretudo pela EDP. A eléctrica somou 1,73% para negociar nos 2,231 euros. A EDP Renováveis ganhou 0,48% e encerrou nos 4,40 euros.

Já a Galp Energia terminou o dia a perder terreno, cedendo 1,24% para 12,335 euros. A Galp foi a empresa que impediu um maior ganho do índice de Lisboa e esteve também a contrariar as subidas do sector petrolífero europeu. A empresa perdeu terreno apesar de os preços do petróleo estarem a subir nos mercados internacionais.

PT volta a descer

Em terreno negativo fechou novamente a Portugal Telecom. A operadora presidida por Zeinal Bava cai há três dias, descendo hoje 0,81% para terminar nos 3,80 euros. Em sete dias, a PT subiu num. A cotada chegou a descer aos 3,776 euros, o valor mais baixo desde Outubro de 2002, excluindo os dividendos distribuídos.

Ainda nas telecomunicações, a Sonaecom caiu 0,83% para 1,201 euros, enquanto que a Zon conseguiu encerrar em terreno positivo. Sem limites aos direitos de voto para as empresas que não são suas concorrentes, a operadora ganhou 0,98% e está nos 2,462 euros.

No retalho, a Jerónimo Martins ganhou 1,23% para 12,765 euros, ao contrário da Sonae, cujas acções depreciaram 1,79% para terminarem o dia nos 0,438 euros.

Pasta e papel em alta

A reagir aos resultados ontem apresentados, a Portucel somou 0,56% para 1,81 euros. O CaixaBI indicou que os números divulgados sobre o quarto trimestre ficaram acima do estimado. A empresa liderada por Pedro Queiroz Pereira (na foto) é um dos “títulos favoritos” da casa de investimento.

No mesmo sector, a Altri beneficiou também dos bons resultados da papeleira e disparou 4,63% para 1,13 euros, registando o maior avanço do dia.

BES lidera avanços na banca

Na banca, o comportamento foi positivo, a recuperar das fortes quedas de ontem. O BCP, agora que Nuno Amado é o nome para chegar à presidência executiva do banco, subiu 1,50% e está nos 0,135 euros. O Bank Millennium, a sua unidade polaca, divulgou hoje um aumento de lucros de 43% para o valor mais alto da história do grupo, excluindo a “mais-valia extraordinária registada em 2005”.

O BES ganhou 2,68% para 1,263 euros, enquanto que o BPI permaneceu inalterado nos 0,48 euros. O Citigroup emitiu uma nota de “research” em que subiu o preço-alvo para os dois bancos, embora considere o banco liderado por Ricardo Salgado como “preferido”. Ainda no sector financeiro português, o Banif avançou 2,11% e está nos 0,291 euros.

Nota negativa para a Brisa, que deslizou 3,74% para 2,24 euros, depois de ontem ter desvalorizado 6%.

(notícia actualizada às 16h55 com cotações e informações adicionais)

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