A Standard and Poor's subiu o rating da dívida nacional para A (contra o anterior nível A-) na sexta-feira passada, o que coloca o país no sexto patamar mais elevado da sua escala. A agência de notação financeira justificou a decisão, dizendo que Portugal "prepara-se para registar ligeiros excedentes orçamentais entre 2025-2028, reduzindo a dívida pública em percentagem do PIB mais rapidamente do que a maioria das outros países europeus desde a pandemia".

Por falar em dívida, o Banco de Portugal vai dar a conhecer novos dados da evolução do endividamento do país em janeiro. A dívida pública na ótica de Maastricht, a que conta para Bruxelas, desceu para 95,3% do PIB no final do ano passado, uma redução que fica ligeiramente acima da prevista pelo Governo. Contudo, no arranque de cada ano a habitual venda sindicada de obrigações do Tesouro teve a causar um aumento da dívida nominal - em 2025 foram quatro mil milhões de euros.

É conhecida a estimativa rápida da inflação de fevereiro na Zona Euro. Os analistas esperam um ligeiro recuo para 2,4%, depois de a última leitura, relativa a janeiro, ter sido de 2,5% – o que corresponde a mais uma décima face ao mês anterior, subida explicada por uma nova aceleração dos preços na energia e nos serviços. Serão também divulgados os números do PIB de 2024 em Itália, bem como a confiança do consumidor espanhol em janeiro. Por cá, o Instituto Nacional de Estatística (INE) apresenta ainda as estimativas mensais de emprego e desemprego, bem como os índices de produção industrial, ambos relativos a janeiro.

A época de resultados e as movimentações em torno de fusões e aquisições têm centrado as atenções dos investidores neste início de ano. Num dia de poucos relatórios, pode ser uma notícia de uma compra a dar entusiasmo ao setor do luxo na Europa. A Bloomberg avançou este domingo que a Prada está mais próxima de comprar a Versace por 1,5 mil milhões de euros e que as conversações estão a progredir depois de os processores iniciais de "due diligence" não ter encontrado quaisquer riscos.

As reservas estratégicas dos Estados Unidos podem, afinal, ter mais criptoativos do que bitcoin. A porta foi aberta pelo Presidente do país, Donald Trump, e espoletou fortes valorizações este domingo no mercado cripto, incluindo o token XRP associado à Ripple, Solana e Cardano. A bitcoin voltou a negociar acima dos 90 mil dólares e vai agora mostrar se tem força para se manter nesse patamar.