Notícia
China de pé atrás para fechar acordo comercial com os EUA
Os representantes chineses parecem estar relutantes em atingir um acordo com os EUA, numa semana em que ambos os países se voltam a sentar à mesa para negociar. Exigências de Washington não são bem vistas por Pequim
07 de Outubro de 2019 às 09:59
A China está mais relutante em firmar um acordo comercial com os EUA nas negociações que recomeçam esta semana, uma vez que não vão incluir na sua proposta algumas exigências de Donald Trump, segundo a Bloomberg.
O vice-primeiro-ministro chinês Liu He, que vai liderar as negociações do lado de Pequim, disse que não iria incluir na proposta de acordo com os EUA algumas reformas da política industrial, nem alguns subsídios que a administração de Donald Trump queria ver no acordo.
As tensões entre as duas maiores economias do mundo subiram de tom, depois de algumas notícias revelarem que Donald Trump estaria a pedir a empresas norte-americanas para retirarem os investimentos no país, e a ponderar mesmo bloquear todos os investimentos dos EUA no setor financeiro chinês. No entanto, Peter Navarro, membro da Casa Branca, negou as notícias.
Nos últimos dias, a China tem assumido um tom mais apaziguador na relação com os EUA, mostrando-se mais disponível para chegar a um acordo através de isenções dadas às empresas locais para comprarem produtos norte-americanos, como soja ou carne de porco.
No entanto, as intransigências de Washington poderão provocar uma reviravolta no sentimento.
A agência adiantou que o pedido de destituição do presidente Donald Trump não está a afetar as negociações, segundo membros da Casa Branca.
O vice-primeiro-ministro chinês Liu He, que vai liderar as negociações do lado de Pequim, disse que não iria incluir na proposta de acordo com os EUA algumas reformas da política industrial, nem alguns subsídios que a administração de Donald Trump queria ver no acordo.
Nos últimos dias, a China tem assumido um tom mais apaziguador na relação com os EUA, mostrando-se mais disponível para chegar a um acordo através de isenções dadas às empresas locais para comprarem produtos norte-americanos, como soja ou carne de porco.
No entanto, as intransigências de Washington poderão provocar uma reviravolta no sentimento.
A agência adiantou que o pedido de destituição do presidente Donald Trump não está a afetar as negociações, segundo membros da Casa Branca.