Notícia
Carregosa quer reforçar "research" da Lisbon Brokers em "qualidade e quantidade"
O Banco Carregosa concluiu ontem a aquisição da totalidade do capital da sociedade de corretagem Lisbon Brokers. O negócio permite à empresa alargar a sua oferta à transacção de acções para institucionais, como fundos de investimento e empresas.
O Banco Carregosa concluiu ontem a aquisição da totalidade do capital da sociedade de corretagem Lisbon Brokers. O negócio permite à empresa alargar a sua oferta à transacção de acções para institucionais, como fundos de investimento e empresas.
Francisco Marques Pereira passa assim o testemunho da corretora que fundou em 1999, e que esteve durante alguns anos entre as três sociedades com maior quota em Portugal na negociação de acções. De acordo com os dados da CMVM, que começaram a ser divulgados em 2005, a Lisbon Brokers chegou a ter mais de 12% do mercado. Uma posição conquistada com a aposta nos clientes institucionais e estrangeiros, mas que foi perdendo nos últimos anos, até deixar de aparecer discriminada nos últimos relatórios estatísticos do supervisor.
Pedro Duarte (na foto), presidente executivo do Banco Carregosa, explica que a compra da Lisbon Brokers "vai permitir o posicionamento no segmento institucional e internacional". A ambição é que a Lisbon Brokers volte "a reconquistar a quota que já teve nestas áreas e chegar ao top 5 da intermediação institucional". O responsável não quis avançar qual o preço do negócio, afirmando apenas que foi "justo".
O banco nortenho tem já uma presença forte na corretagem "online" para clientes portugueses através da corretora GoBulling. Em Dezembro de 2009 tinha uma quota de 9,2% na intermediação de acções através da Internet e era líder na negociação de futuros.
Para a Lisbon Brokers, - o nome vai, por enquanto, manter-se - a aquisição representa a possibilidade de passar a disponibilizar serviços adicionais relacionados com a corretagem, como a custódia de títulos, a liquidação e o crédito para investimento. "A ideia é abrir o leque de serviços, sem os quais hoje uma corretora dificilmente consegue sobreviver", diz Pedro Duarte.
A área de análise financeira da Lisbon Brokers será também dinamizada. Recorde-se que a corretora foi proibida de emitir relatórios de "research" durante alguns meses pela CMVM. "A nossa aposta será também reforçar em qualidade e quantidade esta área", garante o CEO do Banco Carregosa.
Banca privada abre em Lisboa
A aquisição não vai implicar qualquer despedimento. "A equipa vai manter-se e vai ser reforçada" diz Pedro Duarte. Até porque as instalações da Lisbon Brokers vão albergar também o serviço de banca privada - o principal negócio do Banco Carregosa - na capital.
Este é o segundo negócio que a casa financeira do Porto fecha em menos de cinco meses, depois de em Novembro do ano passado ter comprado 20% do capital da gestora de activos Optimize. Pedro Duarte descarta, no entanto, a existência de um plano de aquisições.
O Banco Carregosa, recorde-se, foi a segunda instituição a manifestar interesse na aquisição da Lisbon Brokers. A Advisory Services Kapital negociou uma fusão com a corretora durante a primeira metade do ano passado, que terminou sem sucesso em Agosto. A desistência prendeu-se com a existência de um processo de contra-ordenação grave movido pela CMVM, que poderia dar origem a uma coima de montante elevado. Sobre este assunto, Pedro Duarte diz que pretende "encerrar esse capítulo" e "começar uma nova relação com as autoridades de supervisão".
Francisco Marques Pereira passa assim o testemunho da corretora que fundou em 1999, e que esteve durante alguns anos entre as três sociedades com maior quota em Portugal na negociação de acções. De acordo com os dados da CMVM, que começaram a ser divulgados em 2005, a Lisbon Brokers chegou a ter mais de 12% do mercado. Uma posição conquistada com a aposta nos clientes institucionais e estrangeiros, mas que foi perdendo nos últimos anos, até deixar de aparecer discriminada nos últimos relatórios estatísticos do supervisor.
Pedro Duarte (na foto), presidente executivo do Banco Carregosa, explica que a compra da Lisbon Brokers "vai permitir o posicionamento no segmento institucional e internacional". A ambição é que a Lisbon Brokers volte "a reconquistar a quota que já teve nestas áreas e chegar ao top 5 da intermediação institucional". O responsável não quis avançar qual o preço do negócio, afirmando apenas que foi "justo".
O banco nortenho tem já uma presença forte na corretagem "online" para clientes portugueses através da corretora GoBulling. Em Dezembro de 2009 tinha uma quota de 9,2% na intermediação de acções através da Internet e era líder na negociação de futuros.
Para a Lisbon Brokers, - o nome vai, por enquanto, manter-se - a aquisição representa a possibilidade de passar a disponibilizar serviços adicionais relacionados com a corretagem, como a custódia de títulos, a liquidação e o crédito para investimento. "A ideia é abrir o leque de serviços, sem os quais hoje uma corretora dificilmente consegue sobreviver", diz Pedro Duarte.
A área de análise financeira da Lisbon Brokers será também dinamizada. Recorde-se que a corretora foi proibida de emitir relatórios de "research" durante alguns meses pela CMVM. "A nossa aposta será também reforçar em qualidade e quantidade esta área", garante o CEO do Banco Carregosa.
Banca privada abre em Lisboa
A aquisição não vai implicar qualquer despedimento. "A equipa vai manter-se e vai ser reforçada" diz Pedro Duarte. Até porque as instalações da Lisbon Brokers vão albergar também o serviço de banca privada - o principal negócio do Banco Carregosa - na capital.
Este é o segundo negócio que a casa financeira do Porto fecha em menos de cinco meses, depois de em Novembro do ano passado ter comprado 20% do capital da gestora de activos Optimize. Pedro Duarte descarta, no entanto, a existência de um plano de aquisições.
O Banco Carregosa, recorde-se, foi a segunda instituição a manifestar interesse na aquisição da Lisbon Brokers. A Advisory Services Kapital negociou uma fusão com a corretora durante a primeira metade do ano passado, que terminou sem sucesso em Agosto. A desistência prendeu-se com a existência de um processo de contra-ordenação grave movido pela CMVM, que poderia dar origem a uma coima de montante elevado. Sobre este assunto, Pedro Duarte diz que pretende "encerrar esse capítulo" e "começar uma nova relação com as autoridades de supervisão".