Notícia
Brisa fixa mínimo histórico ao negociar fora do PSI-20
As acções da concessionária de auto-estradas mantêm a rota descendente que iniciaram após o anúncio dos resultados da OPA sobre a empresa, que deu mais de 90% dos direitos de voto da Brisa à Tagus Holdings.
13 de Agosto de 2012 às 18:01
As acções da Brisa encerraram a sessão de segunda-feira a perder 9,91% para 2,09 euros e estrearam-se a negociar fora do PSI-20 em mínimos históricos. A cotada liderada por José de Mello chegou a perder 10,78% para 2,07 euros, prolongando as perdas de mais de 15% registadas na sexta-feira.
A pressionar o valor das acções da Brisa está o resultado da oferta pública de aquisição da Tagus Holdings sobre a concessionária de auto-estradas. Na quinta-feira, José de Mello anunciou que a "holding" adquiriu 211.659.680 acções das 255.523.722 acções que se tinha proposto a comprar. Adquiriu assim 82,8% da concessionária e ficou com 85% da concessionária, mas os seus direitos de voto correspondem a mais de 90% da cotada.
Este resultado impediu a Tagus de avançar com uma OPA potestativa sobre as restantes acções da Brisa, mas permite-lhe pedir que lhe seja retirado o estatuto de sociedade aberta sem ser necessário marcar uma assembleia-geral de accionistas nem adquirir os cerca de 7% de acções da Brisa que estão na posse de accionistas minoritários.
Desta forma, os pequenos accionistas que querem alienar as acções da Brisa estão a vender as acções no mercado secundário, levando os títulos a acumular uma queda de 23,6% desde o valor de fecho de quinta-feira (2,734 euros), antes de ter sido anunciado o resultado da oferta.
O operadora de mercado da Go Bulling, Bruno Costa, explicou à Bloomberg que "o facto de a Tagus não lançar uma oferta [oferta] potestativa explica a queda das acções". Numa OPA potestativa, a Brisa teria de comprar as acções ao preço da oferta (2,76 euros) e os accionistas seriam obrigados a vender.
A pressionar o valor das acções da Brisa está o resultado da oferta pública de aquisição da Tagus Holdings sobre a concessionária de auto-estradas. Na quinta-feira, José de Mello anunciou que a "holding" adquiriu 211.659.680 acções das 255.523.722 acções que se tinha proposto a comprar. Adquiriu assim 82,8% da concessionária e ficou com 85% da concessionária, mas os seus direitos de voto correspondem a mais de 90% da cotada.
Desta forma, os pequenos accionistas que querem alienar as acções da Brisa estão a vender as acções no mercado secundário, levando os títulos a acumular uma queda de 23,6% desde o valor de fecho de quinta-feira (2,734 euros), antes de ter sido anunciado o resultado da oferta.
O operadora de mercado da Go Bulling, Bruno Costa, explicou à Bloomberg que "o facto de a Tagus não lançar uma oferta [oferta] potestativa explica a queda das acções". Numa OPA potestativa, a Brisa teria de comprar as acções ao preço da oferta (2,76 euros) e os accionistas seriam obrigados a vender.