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Bolsas dos EUA encerram semana a cair (act.)

As bolsas norte-americanas terminaram hoje a sessão a desvalorizar, num dia marcado pela divulgação dos últimos dados mensais sobre o emprego nos EUA. O governo anunciou a criação de 32 mil postos de trabalho em Julho, mas os analistas aguardavam mais 240

06 de Agosto de 2004 às 21:43
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As bolsas norte-americanas terminaram hoje a sessão a desvalorizar, num dia marcado pela divulgação dos últimos dados mensais sobre o emprego nos EUA. O governo anunciou a criação de 32 mil postos de trabalho em Julho, mas os analistas aguardavam mais 240 mil empregos. O Dow Jones caiu 1,48% e o Nasdaq perdeu 2,46%.

O Dow Jones [INDU] fechou nos 9.815,40 pontos, a recuar 1,48%, enquanto o Nasdaq [CCMP] encerrou nos 1.776,89 pontos, a perder 2,46%, para níveis não vistos desde Novembro passado. O S&P 500 deslizou 1,55%, para 1.063,96 pontos, o nível mais baixo desde 10 de Dezembro último.

os dados hoje divulgados pelo Departamento do Trabalho ficaram muito aquém do esperado pelos analistas da Bloomberg. Contra estimativas de 240 mil postos de trabalho criados em Julho, os dados apresentaram um oitavo desse número. Nenhum dos analistas tinha previsto menos 170 mil postos de trabalho criados. Já a taxa de desemprego superou as expectativas, uma vez que os analistas previam que a mesma se mantivesse nos 5,6%, e a mesma recuou para 5,5%.

O petróleo manteve durante a sessão de hoje a sua tendência semanal de subida, com o crude a valorizar para máximos de 44,77 dólares por barril em Nova Iorque [cl1] e o «brent», em Londres [co1], a ascender a 41,50 dólares. A matéria-prima seguia agora a recuar, depois de ser conhecido que um tribunal russo afastou a vontade do governo de Vladimir Putin de apoderara-se das acções da Yukos, maior petrolífera daquele país.

A Monster Worldwide, proprietária de um dos ‘sites’ norte-americanos de emprego mais visitados, caiu 10,84%, para 17,93 dólares (14,60 euros).

A Intel, maior fabricante mundial de semicondutores, caiu 3,80%, para 22,77 dólares (18,54 euros).

A fabricante de «chips» para gráficos de computador Nvidia recuou 35,23%, para 9,43 dólares (7,68 euros), depois de anunciar que os lucros do segundo trimestre caíram para três cêntimos por acção e que as vendas foram de 456,1 milhões de dólares, quando os analistas consultados pela Thomson Financial aguardavam resultados líquidos de 15 cêntimos por acção e um volume de negócios de 501 milhões de dólares.

Melhor dia teve a Newmont Mining, a maior produtora de ouro do mundo, que somou 5,28%, para 40,64 dólares (33,10 euros), num dos maiores ganhos do S&P500 da sessão. O ouro, como matéria-prima, atingiu hoje o maior ganho das últimas quatro semanas.

O ADR da Portugal Telecom (PT) [PTC] avançou 0,4%, para 10,16 dólares (8,27 euros), enquanto em Lisboa as acções da operadora de telecomunicações terminaram a sessão a recuar 1,42%, para 8,34 euros.

O ADR da Electricidade de Portugal (EDP) [EDP] somou 1,29%, para 27,56 dólares (22,45 euros), enquanto em Lisboa os títulos da empresa atingiram os 2,24 euros, a cair 0,44%. Cada ADR equivale a 10 acções da eléctrica nacional.

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