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A semana em oito gráficos: Tensões China-EUA abalam matérias-primas e bolsas europeias
As bolsas do Velho Continente registaram uma tendência negativa esta semana, mas as quedas não foram acentuadas. Apenas os índices de Madrid e Frankfurt perderam mais de 1%. As matérias-primas enfraqueceram, mas os juros subiram e o dólar valorizou em toda a linha.
Bolsas do Velho Continente em semana vermelha
PSI-20 cede 0,38% na semana
Corticeira Amorim lidera descidas na praça lisboeta
Kaz Minerals penaliza desempenho do Stoxx600
KLA Tencor anima S&P 500
Dólar valoriza face ao euro, libra e iene
Petróleo cai com receios de menor procura
Juros sobem na Europa e EUA
A bolsa nacional cedeu terreno no acumulado desta semana, mas foi a que menos recuou na Europa, depois de negociar em contraciclo durante quatro das cinco sessões.
As cotadas com pior performance no PSI-20 foram a Corticeira Amorim e a Ibersol. Já os melhores desempenhos estiveram do lado da Jerónimo Martins e da EDP.
As restantes bolsas europeias negociaram também no vermelho, mas apenas as bolsas espanhola e alemã caíram mais de 1%.
Entre as cotadas do Velho Continente que mais se destacaram pelo lado positivo estiveram a Metro e Leonardo, ao passo que a Kaz Minerals e a GAM Holding lideraram as descidas.
Nos EUA, os principais índices tiveram uma performance ligeiramente positiva no acumulado da semana, com a KLA Tencor e a PerkinElmer entre os melhores desempenhos do S&P 500.
Já no mercado cambial, o dólar ganhou terreno face ao euro, libra e iene, à boleia dos bons dados macroeconómicos dos EUA.
Nas matérias-primas, o destaque, pela negativa, foi para o petróleo, numa semana em que a maioria das "commodities" negociou no vermelho, devido aos receios em torno do agravar das tensões comerciais entre Washington e Pequim.