A Reserva Federal norte-americana termina a reunião de dois dias dedicada à política monetária do país. Depois do início do ciclo de cortes dos juros diretores, em setembro passado, que culminou com três descidas até ao final do ano, não se espera que a Fed mexa na taxa dos fundos federais neste encontro. O foco vai estar nas pistas que o presidente do banco central, Jerome Powell, poderá deixar sobre o rumo das taxas de juro.    

O INE apresenta a estimativa rápida, para o quarto trimestre de 2024, das estatísticas do comércio internacional, bem como as estimativas mensais de emprego e desemprego relativas a dezembro. Já o Banco de Portugal divulga o balanço das instituições financeiras monetárias e as estatísticas regionais de empréstimos em dezembro. 

Prossegue a divulgação de resultados, com destaque para algumas das gigantes tecnológicas norte-americanas, depois da queda acentuada de segunda-feira causada pela DeepSeek. São conhecidas as contas da Meta, Microsoft, IBM e Tesla. No dia seguinte será a vez da Apple e da Intel e, fora do setor "tech", teremos ainda os números da Blackstone, Mastercard e Visa.

A Administração de Informação em Energia (sob a tutela do Departamento norte-americano da Energia) divulga os níveis da semana anterior relativos aos inventários de crude dos EUA, bem como os stocks de destilados e gasolina. O setor está sob o olhar dos investidores, depois de Trump ter declarado uma "emergência energética".  

Um dia antes de Portugal revelar as contas nacionais trimestrais e anuais, na quinta-feira, é a vez de Espanha revelar os dados sobre o crescimento económico do quarto trimestre e em 2024. Ainda nos dados europeus, estão na agenda a confiança do consumidor da Alemanha e a balança comercial de Itália para os países externos à UE.