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5 coisas que precisa de saber para começar o dia

As ações da Martifer deverão reagir à venda de ativos em Espanha, assim como a EDP Renováveis a um novo contrato na Grécia. O dia será marcado ainda pela reunião do Banco de Inglaterra, onde não se esperam surpresas.

19 de Dezembro de 2019 às 07:30
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Martifer vende ativos em Espanha e é alvo de reforço de capital

A Finerge, liderada por Pedro Norton, comprou a Martifer Renovables que detém seis centrais solares em Espanha. O negócio está avaliado em 23,5 milhões de euros. A operação foi conhecida ontem já após o fecho do mercado e ao mesmo tempo foi revelado que os acionistas I’M, dos irmãos Carlos e Jorge Martins, e Mota-Engil aprovaram um reforço de capital da Martifer no valor de 40 milhões de euros, tal como já tinha sido anunciado.

 

EDP Renováveis ganha novo contrato na Grécia

A empresa liderada por João Manso Neto reforçou a sua presença na Grécia, após assegurar um contrato de 33MW naquele país. O parque eólico em questão deverá entrar em operação em 2022, de acordo com estimativas da EDP Renováveis.

 

Chineses de olho na Mota-Engil

A China Communications Construction (CCCC), uma empresa chinesa de capital público, está a estudar a compra de uma posição de 30% do capital da Mota-Engil, de acordo com a agência de informação Bloomberg. António Mota, "chairman" da construtora e cuja família detém mais de 60% da construtora, disse à mesma agência que não teve qualquer oferta, mas a notícia animou os investidores, que terão aproveitado para se posicionar. As ações da Mota-Engil subiram mais de 5% na última sessão e é provável que continuem a beneficiar deste cenário.

 

Banco de Inglaterra mantém juros

Não se esperam surpresas na reunião do Banco de Inglaterra. Os responsáveis pela política monetária vão reunir-se e a previsão é que as regras vigentes se mantenham, nomeadamente a taxa de juro nos 0,75%. Espera-se, contudo, que Mark Carney dê algumas indicações sobre o futuro e aborde a questão do Brexit.

 

Acordo comercial EUA-China começar a soar a "tréguas"

O acordo comercial parcial alcançado pelos EUA e China provocou grande alvoroço entre os investidores, mas, a falta de pormenores e desenvolvimentos sobre o tema começa a deixar os investidores desconfiados. Há quem defenda que o que foi alcançado entre Washington e Pequim foram umas tréguas. "Continua a haver mais perguntas do que respostas", salientou Chris Krueger, da Cowen, à CNBC. É "mais uma trégua comercial do que um acordo", acrescentou. Esta perspetiva poderá elevar os receios e voltar a penalizar as bolsas, que têm negociado em máximos históricos. 

 

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