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5 coisas que precisa de saber para começar o dia
Os resultados das primeiras eleições regionais na Alemanha, antes das eleições nacionais em Setembro, as declarações de Le Pen sobre a "morte" da UE caso vença as eleições e a ausência de novidades nos EUA sobre reformas económicas e fiscais deverão marcar o rumo dos mercados.
Os membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) e alguns aliados, como a Rússia e Omã, pediram ao cartel para avaliar o mercado de forma a ser possível decidir se se prolonga por mais tempo o corte de 1,2 milhões de barris diários de produção, realizado no início do ano. Isto porque as reservas mundiais de petróleo continuam elevadas devido a vários factores, nomeadamente ao aumento da oferta de não-membros da OPEP.
Primeiras eleições na Alemanha com reflexo nos mercados?
O país só vai a votos em Setembro, mas até lá vão decorrer as eleições regionais. Este domingo foi a vez do estado Sarre, com o partido da CDU a vencer com alguma distância, algo para que as sondagens não apontavam. O partido liderado por Angela Merkel terá de fazer coligação com o SPD, de Martin Schulz, para conseguir maioria na Assembleia federal, mas consegue um resultado mais folgado do que o esperado. E aumenta a expectativa de que Merkel estará bem colocada para disputar as eleições nacionais e tentar renovar o seu mandato à frente da maior economia europeia.
Lucros da REN terão caído 13% em 2016
O CaixaBI estima que a REN tenha terminado o ano passado com um lucro pouco mais de 100 milhões de euros, menos 13% do que no ano anterior. Esta estimativa fica em linha com as previsões de 11 casas de investimento consultadas pela Bloomberg e que apontam para um resultado líquido médio de 100,8 milhões de euros. A REN só apresenta os resultados de 2016 no dia 30 de Março – a próxima quinta-feira – mas as acções deverão reagir às estimativas.
Reformas fiscais e económicas dos EUA continuam à deriva
O "Trumpcare" caiu, representando a primeira derrota de Donald Trump. Isto numa altura em que os investidores continuam expectantes em relação às reformas económicas e fiscais, prometidas pelo presidente dos EUA. A especulação de que possa ter dificuldades em aprovar as reformas deverá aumentar com este "chumbo" das alterações ao sistema de saúde, o que poderá voltar a pressionar os mercados bolsistas.
Le Pen garante "morte" da UE se for eleita
Marine Le Pen diz que se for eleita presidente da França a União Europeia (UE) "vai morrer", porque "as pessoas já não a querem". A líder da extrema-direita reiterou que convocará um referendo sobre a saída da França da UE e prometeu que, se o perder, se demite de imediato. Estas declarações poderão influenciar a negociação bolsista na Europa, numa altura em que a política continua bem colocada nas sondagens que lhe dão vitória na primeira volta, no final de Abril.