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5 coisas que precisa de saber para começar o dia

Esta quarta-feira sai a decisão de política monetária da Reserva Federal norte-americana, depois da reunião de dois dias, de onde deverá sair uma subida dos juros directores. Por cá, a banca nacional vai continuar no centro das atenções.

14 de Dezembro de 2016 às 07:30
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Banca nacional domina as atenções

As acções do BCP fecharam a sessão de terça-feira a afundar 12,38%, para 1,1305 euros, naquela que foi a maior queda diária desde 6 de Agosto de 2014 [dia em que os títulos afundaram 15,07%, numa semana que esteve marcada pela aplicação da medida de resolução ao Banco Espírito Santo]. Depois de ter sido arrastado pelos apuros no banco italiano Monte dei Paschi di Siena, o BCP teve assim mais uma pressão negativa, após o banco espanhol Sabadell ter anunciado na segunda-feira, sem que ninguém o esperasse, que vai vender a sua participação na entidade liderada por Nuno Amado. A saída do banco acontece depois de os chineses da Fosun terem comprado 16,7% do BCP num aumento de capital reservado que reduziu a posição dos restantes accionistas.


No BPI, os accionistas deram na Assembleia Geral luz verde à venda de 2% no Banco de Fomento Angola (BFA) à Unitel, de Isabel dos Santos, que foi a solução proposta pela entidade liderada por Fernando Ulrich para resolver a sua elevada exposição ao mercado angolano. Com esta venda, a Unitel passará a ter a maioria do capital (51%) do Banco Fomento de Angola. Os títulos do BPI encerraram na terça-feira a resvalarem 0,09%.


Fora da banca, destaque para o facto de as acções da Corticeira Amorim começarem esta quarta-feira a negociar sem direito ao dividendo que começará a ser distribuído a 16 de Dezembro.



Fed anuncia decisão e espera-se subida de 25 pontos base

A Reserva Federal norte-americana termina a reunião de dois dias e às 19:00 de Lisboa vai anunciar a sua decisão de política monetária, esperando-se que divulgue um aumento de 25 pontos base da sua taxa de juro directora. A presidente da Fed, Janet Yellen, fará uma conferência de imprensa e o banco central apresentará também as suas projecções económicas.


A Fed iniciou o movimento de subida das taxas de juro em Dezembro do ano passado, tendo os juros directores aumentado para um intervalo compreendido entre 025% e 0,50% (desde Dezembro de 2008 que estavam fixados no mais baixo nível de sempre, entre 0% e 0,25%).


Mais indicadores económicos debaixo de olho

Esta quarta-feira há mais dados económicos para medir o pulso às economias. Por cá, o Banco de Portugal publica o Boletim Económico, documento em que a entidade liderada por Carlos Costa transmite a posição institucional do Banco sobre a economia portuguesa. Além disso, o INE divulga as obras licenciadas e concluídas na construção, no terceiro trimestre. 


No resto da Europa teremos a inflação em Itália e França (números finais de Novembro para ambos os Estados-membros da UE), bem como a produção industrial na Zona Euro (referente a Outubro) e o desemprego de Outubro no Reino Unido.


Nos EUA, serão divulgados os dados relativos à produção industrial em Novembro e ao índice de preços no consumidor, também de Novembro.



Petróleo conhece dados das reservas semanais

Hoje, a Administração de Informação em Energia (sob a tutela do Departamento norte-americano da Energia) divulga os dados relativos aos inventários de crude na semana passada nos Estados Unidos. Por outro lado, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), publica o seu relatório mensal sobre o mercado petrolífero.


Recorde-se que a 30 de Novembro a OPEP reiterou o compromisso de corte da sua produção em 1,2 milhões de barris por dia, a partir de Janeiro, e no passado fim-de-semana mais 11 produtores de fora do cartel assumiram o mesmo objectivo – estando a redução destes prevista em 600.000 barris diários (com a Rússia a assumir metade dessa meta). Na segunda-feira, a Arábia Saudita anunciou que pretende "cortar substancialmente" a produção da matéria-prima, abaixo do nível acordado pela OPEP, o deu ainda mais energia aos preços do "ouro negro". 



Dona da Zara e Metro apresentam resultados

A espanhola Inditex – dona dona de marcas de vestuário como a Zara e Massimo Dutti – e a retalhista alemã Metro estão entre as empresas que esta quarta-feira apresentam as suas contas trimestrais. A reportarem os seus números estarão também, entre outras, a retalhista britânica do sector eléctrico e das telecomunicações Dixons Carphone, bem como a entidade alemã (subsidiária da britânica HSBC Holdings) de serviços financeiros HSBC Trinkaus & Burkhardt. 

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