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Herdeiros de magnatas de Singapura querem criar um clube NFT

A ARC autenticará rigorosamente os seus membros para garantir que os utilizadores são quem dizem ser. Os fundadores têm trabalhado discretamente neste arranque, já desde antes da covid-19, dando prioridade a indicações de sócios – tal como nos clubes tradicionais.

09 de Janeiro de 2022 às 17:00
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Dois descendentes das famílias mais ricas de Singapura uniram-se para criar uma aplicação de rede social privada baseada em NFT, embarcando na crescente onda dos criptoativos.

 

Kiat Lim, filho do magnata Peter Lim, e Elroy Cheo, da família por detrás do negócio de óleos alimentares Mewah International, fundaram a ARC para criar uma comunidade exclusiva. A dupla imagina um clube online no qual a adesão é aberta a qualquer pessoa que possua tokens não-fungíveis (NFT) da startup, desde empreendedores a influenciadores das redes sociais.

 

Lim, com 28 anos, e Cheo, com 37, são ambos entusiastas dos criptoativos, com irmãs socialites famosas: a irmã de Lim, Kim, tem cerca de 319.000 seguidores no Instagram, e Arissa, irmã de Cheo, tem cerca de 355.000. 

 

Lim e Cheo embarcam assim numa corrida global para lucrar com a crescente onda de criptoativos que está a valorizar os preços das moedas digitais e as avaliações de muitas startups. 

 

A ARC pretende, antes de mais, construir uma comunidade baseada em aplicações, reunindo indivíduos de Taipei à Coreia do Sul e Austrália para fazerem networking, colaborarem em projetos e partilharem histórias.

 

Depois disso, planeiam acolher eventos exclusivos para membros, antes de criarem um metaverso ARC, uma comunidade virtual on-line em expansão, com um elemento de jogo. A empresa planeia cobrar uma taxa de assinatura anual para aqueles que não adquirirem os seus NFT.

 

"Somos um ecossistema de rede que abrange experiências online e offline e amplia as fronteiras online", explicou Lim numa entrevista à Bloomberg em Singapura.

 

A ARC autenticará rigorosamente os seus membros para garantir que os utilizadores são quem dizem ser. Os fundadores têm trabalhado discretamente neste arranque, já desde antes da covid-19, dando prioridade a indicações de sócios – tal como nos clubes tradicionais. A aplicação está atualmente limitada a iPhones, embora uma versão do Android esteja em fase de testes.

 

Os fundadores disseram que escolheram o nome em parte para expressarem a sua ambição de criar uma ponte entre os mundos real e virtual e a transição para a Web3, um termo ainda ambíguo para sistemas descentralizados e baseados em blockchain, concebidos como substitutos da internet como a conhecemos.

 

"Queremos criar uma comunidade que a Ásia nunca viu antes", disse Cheo. "Vemos o mundo mudar muito, especialmente depois da covid. As pessoas neste segmento-alvo agora querem um sentimento de pertença", rematou.

 

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