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Taxas implícitas no crédito continuam a fixar mínimos
As taxas implícitas no crédito à habitação mantiveram a tendência de queda no primeiro mês do ano, avança o Instituto Nacional de Estatística.
As taxas implícitas nos créditos à habitação recuaram em Janeiro, mantendo a tendência de queda registada nos últimos meses. Já as prestações mantiveram-se inalteradas pelo quinto mês consecutivo, avança o INE.
"Em Janeiro, a taxa de juro implícita no crédito à habitação registou um decréscimo de 0,003 pontos percentuais (p.p.) face ao observado no mês anterior, fixando-se em 1,025%", adianta o Instituto Nacional de Estatística (INE) esta quinta-feira, 23 de Fevereiro. Nos novos contratos, celebrados nos últimos três meses, "a taxa de juro implícita fixou-se em 1,771%, (1,879% em Dezembro do ano anterior)".
No destino de financiamento para a aquisição de habitação, o mais relevante no crédito à habitação, a taxa de juro implícita no conjunto de contratos foi 1,041%, menos 0,002 p.p. que no mês anterior. Nos novos contratos a taxa passou de 1,857% em Dezembro 2016 para 1,746% em Janeiro.
Esta evolução ocorre num momento em que as taxas Euribor continuam a fixar novos mínimos históricos em valores negativos, determinando a descida dos encargos com o crédito da casa.
Apesar da descida das taxas implícitas, as prestações mantiveram-se inalteradas pelo quinto mês consecutivo. "O valor médio da prestação vencida para o conjunto dos contratos de crédito à habitação situou-se, em Janeiro, em 237 euros", adianta o INE.