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Juros da casa caem pelo décimo mês para mínimos de agosto de 2023

A taxa de juro implícita no conjunto dos contratos de crédito à habitação recuou 9,1 pontos base entre outubro e novembro, fixando-se em 4,186% no mês passado.

DR
19 de Dezembro de 2024 às 11:06
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Os juros do crédito da casa estão em queda há dez meses consecutivos. Em novembro, a taxa implícita no conjunto dos contratos de crédito à habitação fixou-se em 4,186%, de acordo com dados divulgados esta quinta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). É o valor mais baixo desde agosto do ano passado, refletindo a tendência de arrefecimento das Euribor.

"A taxa de juro implícita no conjunto dos contratos de crédito à habitação diminuiu para 4,186% em novembro, traduzindo uma descida de 9,1 pontos base (p.b.) face a outubro (4,277%)", indica o relatório do INE. Desde outubro de 2012 que não havia uma queda mensal tão expressiva. No caso dos novos contratos, celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro passou de 3,533% em outubro para 3,423% em novembro", explica a INE.

Para o destino de financiamento Aquisição de Habitação, o mais relevante no conjunto do crédito à habitação, a taxa de juro implícita para o total dos contratos desceu para 4,149% (-9,0 p.b. face a outubro). Nos contratos celebrados nos últimos 3 meses, a taxa de juro diminuiu 10,6 p.b. comparativamente com o mês anterior, fixando-se em 3,405%.

Considerando a totalidade dos contratos, o valor médio da prestação mensal fixou-se em 403 euros, 1 euro inferior ao valor verificado no mês anterior e mais 7 euros (1,8%) que em novembro de 2023. Do valor da prestação, 234 euros (58%) correspondem a pagamento de juros e 169 euros (42%) a capital amortizado. Nos contratos celebrados nos últimos 3 meses, o valor médio da prestação desceu 2 euros em novembro face ao mês anterior, para 632 euros (descida de 3,5% face ao mesmo mês do ano anterior).

Em novembro de 2024, o capital médio em dívida para a totalidade dos contratos subiu 437 euros comparativamente ao mês anterior, fixando-se em 68.129 euros. Para os contratos celebrados nos últimos três meses, o montante médio em dívida foi 139.868 euros, mais 3.581 euros do que em outubro.

(Notícia atualizada às 11:15)

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