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Finantia desce recomendação de Portucel para «manter»

O Banco Finantia desceu a sua recomendação para os títulos da Portucel, de «comprar» para «manter», devido ao facto do perfil de risco da empresa ter aumentado com a incerteza que rodeia a sua privatização, num estudo efectuado a 11 de Abril.

20 de Abril de 2001 às 17:28
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O Banco Finantia desceu a sua recomendação para os títulos da Portucel, de «comprar» para «manter», devido ao facto do perfil de risco da empresa ter aumentado com a incerteza que rodeia a sua privatização, num estudo efectuado a 11 de Abril.

«O perfil de risco da Portucel registou claramente um agravamento, devido a uma significativa incerteza, e vamos por isso rever em baixa a nossa recomendação, de “comprar” para “manter”», referiu o Banco Finantia.

O Governo anunciou recentemente a intenção de alienar 25% do capital da Portucel através de concurso público, com o Executivo a poder vender mais 15% da empresa liderda por Jorge Armindo passados três anos.

No entanto, o Executivo pretende efectuar anteriormente a integração da Soporcel, tendo proposto um aumento de capital para esses efeito, uma intenção que foi bloqueada através dos tribunais pela Sonae, detentora de uma participação nas duas empresas, e que já manifestou interesse na privatização da Portucel.

«Ambas as partes têm todas as razões para chegar a um acordo, uma vez que ambas vão perder se não o fizerem», afirmaram os analistas do Banco Finantia, sublinhando que a posição da Sonae no capital da Soporcel pode ser suficiente para bloquear a fusão e que, por outro lado, o Governo provavelmente gostaria de entregar o controlo da Portucel a um grupo nacional.

A Sonae detém actualmente cerca de 17% do capital da Portucel, controlando também uma participação de 12% na Soporcel.

Para além das questões relacionadas com o controlo da empresa, o Banco Finantia sublinhou que o sector da pasta de papel se encontra num «momento negativo» e que o abrandamento das maiores economias mundiais representa um «forte risco para o sector».

A Portucel encerrou a cotar nos 1,17 euros (234 escudos), registando uma desvalorização de 2,5%.

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