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Analistas veem Navigator com potencial de valorização de até 67%

JB Capital Markets e Kepler Cheuvreux subiram o "target-price" da papeleira, enquanto a Bestinver Securities mantém o preço-alvo atribuído, ainda que veja um potencial de valorização de 67%. Os analistas acreditam que a subida do preço do papel é um fator positivo para a companhia.

Política de dividendos da Navigator pode ser ajustada
04 de Fevereiro de 2022 às 11:22
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As casas de investimento estão entusiasmadas com o desempenho das ações da Navigator. Das três entidades que emitiram esta sexta-feira notas de "research" sobre o comportamento dos títulos da papeleira, duas sobem o preço-alvo, enquanto uma mantém o "target-price".

A JB Capital Markets aumenta o preço-alvo da empresa liderada por António Redondo para 3,90 euros (contra os 3,80 euros atribuídos na última nota divulgada há dois dias), apontando assim para um potencial de valorização de 16,42%, face à última cotação de fecho. A recomendação mantém-se em "neutral".

Paralelamente, a Kepler Cheuvreux sobe o "target-price" de 3,40 euros (atribuídos no último "research" em setembro) para 3,80 euros por ação. Assim, os analistas acreditam que a papeleira pode valorizar 13,43% em bolsa, face à última cotação de fecho. A recomendação mantém-se em "comprar".


Já Bestinver Securities não mexe no preço-alvo, mantendo-o em 5,60 euros, apontando assim para um potencial de valorização de 67,16%. Este é o único "target-price", entre os que foram atribuídos hoje, que fica acima do consenso dos analistas (4,20 euros).

A sociedade de investimento continua a aconselhar a compra dos títulos da Navigator. Das seis casas de investimento que cobrem as ações da papeleira, cinco recomendam "comprar", uma "manter", não havendo uma única que indique "vender".

Desde o início do ano, as ações da papeleira conseguiram um ganho ligeiro de 0,06%. Na sessão desta sexta-feira, os títulos seguem a somar 1,51% para 3,352 euros.

A empresa liderada por António Redondo apresenta resultados no próximo dia 8 de fevereiro. De olhos postos neste ano, os analistas do CaixaBank/BPI preveem que, "apesar da subida dos custos energéticos que têm afetado a indústria, o aumento dos preços sobre o papel UWF (papel de impressão e escrita não revestido) abre caminho para uma tendência positiva". Este factor poderá garantir à Navigator que apresente o "segundo maior EBITDA (lucros antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) da sua história em 2022".

No final do ano passado, a papeleira seguiu o exemplo dos pares europeus e realizou o quinto aumento consecutivo dos preços deste tipo de papel em 2021. A subida entre 10% a 15% que entrou em vigor no início de janeiro, sendo que, na altura do anúncio, a empresa adiantou que o aumento da tabela de preços abrange todos os produtos UWF.

Olhando para o mercado como um todo, os analistas apontam para uma subida dos preços do papel UWF em 2022 de cinco euros por tonelada, para os 935 euros, "com a possibilidade de continuarem a aumentar", frisou o banco de investimento na última nota de "research" que emitiu e onde referiu a Navigator.

Nota: A notícia não dispensa a consulta da nota de "research" emitida pela casa de investimento, que poderá ser pedida junto da mesma. O Negócios alerta para a possibilidade de existirem conflitos de interesse nalguns bancos de investimento em relação à cotada analisada, como participações no seu capital. Para tomar decisões de investimento deverá consultar a nota de "research" na íntegra e informar-se junto do seu intermediário financeiro.

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