Notícia
Wall Street tende para o verde. S&P volta a aproximar-se de máximos históricos
Os principais índices do lado de lá do Atlântico acabaram por valorizar ligeiramente, numa sessão em que o foco esteve nos membros da Reserva Federal e nas contas de algumas grandes empresas.
Os principais índices em Nova Iorque encerraram em ligeira alta esta terça-feira, numa altura em que os investidores continuam a acompanhar a época de resultados. Vão avaliando também comentários dos membros da Reserva Federal à procura de mais detalhes sobre quando poderão acontecer os primeiros cortes dos juros diretores.
O S&P 500, referência para a região, ganhou 0,23% para 4.954,23 pontos, o tecnológico Nasdaq Composite avançou 0,07% para 15.609,00 pontos e o industrial Dow Jones somou 0,37% para 38.521,36 pontos.
O presidente da Fed de Minneapolis, Neel Kashkari, afirmou que o banco central ainda não terminou o combate à inflação, apesar de os números dos últimos três e seis meses estarem "praticamente" na meta dos 2% desejados.
Também Loretta Mester, presidente da Fed de Cleveland, defendeu que se a economia tiver uma performance como é esperado pode ser aberta a porta a descidas dos juros de referência. Ainda assim, a responsável absteve-se de indicar uma data para os primeiros cortes.
"O mercado está a negociar praticamente inalterado, a recalibrar quando a Fed vai cortar as taxas de juro e quantos cortes vão se realizados", disse à Reuters John Praveen, analista da Paleo Leon.
O analista acrescentou ainda que o banco central poderá não querer esperar muito mais tempo, uma vez que os problemas que começam a surgir relacionados com os bancos de menos dimensão nos Estados Unidos - como é o caso do New York Community Bancorp (NYCB) - colocam os holofotes no setor do imobiliário comercial, sensíveis às taxas de juro de referência.
Esta terça-feira, a secretária de Estado do Tesouro dos Estados Unidos, Janet Yellen, mostrou-se preocupada com o impacto do imobiliário comercial nos bancos e proprietários, mas revelou que a situação pode ser gerível através de assistência por parte dos reguladores.
Esta terça-feira o NYCB acabou por terminar a sessão em mínimos do século ao desvalorizar 22,22% para 4,2 dólares.
A 31 de janeiro, há precisamente uma semana, a instituição bancária anunciou que ia proceder a um corte do seu dividendo, para ter mais capital, e reportou prejuízos inesperados, gerando uma onda de incerteza no setor e levando a que fosse castigado em bolsa.
Entre os restantes movimentos de mercado a Eli Lily acabou por descer 0,19%, depois de ter anunciado perspetivas de lucros para 2024 acima do esperado, devido a uma maior procura pelo seu medicamento para a perda de peso, o Zepbound, e do fármaco para a diabetes, o Mounjaro.
A GE HealthCare Tecnhologies pulou 11,65%, após ter revelado resultados do quarto trimestre acima do esperado pelos analistas. Também a DuPont de Nemours somou 7,37%, após ter superado no quarto trimestre as estimativas de lucros do mercado e ter anunciado um novo programa de recompra de ações no valor de mil milhões de dólares e um aumento do dividendo.
Ainda em destaque está a Palantir Technologies, uma empresa de análise de dados, que escalou 30,8% - a maior subida em mais de três anos, após ter anunciado lucros em 2023 acima do esperado, o primeiro ano com um resultado líquido positivo, devido à elevada procura por "software" de inteligência artificial.
Já o Spotify subiu 3,88%, após ter anunciado que atingiu mais de 600 milhões de utilizadores ativos mensais no quarto trimestre de 2023, acima do esperado pelos analistas.
Cerca de metade das empresas que fazem parte do "benchmark" mundial já apresentaram as contas do ano passado com mais de 80% a ultrapassarem as estimativas dos analistas, segundo números indicados pela Reuters.
O S&P 500, referência para a região, ganhou 0,23% para 4.954,23 pontos, o tecnológico Nasdaq Composite avançou 0,07% para 15.609,00 pontos e o industrial Dow Jones somou 0,37% para 38.521,36 pontos.
Também Loretta Mester, presidente da Fed de Cleveland, defendeu que se a economia tiver uma performance como é esperado pode ser aberta a porta a descidas dos juros de referência. Ainda assim, a responsável absteve-se de indicar uma data para os primeiros cortes.
"O mercado está a negociar praticamente inalterado, a recalibrar quando a Fed vai cortar as taxas de juro e quantos cortes vão se realizados", disse à Reuters John Praveen, analista da Paleo Leon.
O analista acrescentou ainda que o banco central poderá não querer esperar muito mais tempo, uma vez que os problemas que começam a surgir relacionados com os bancos de menos dimensão nos Estados Unidos - como é o caso do New York Community Bancorp (NYCB) - colocam os holofotes no setor do imobiliário comercial, sensíveis às taxas de juro de referência.
Esta terça-feira, a secretária de Estado do Tesouro dos Estados Unidos, Janet Yellen, mostrou-se preocupada com o impacto do imobiliário comercial nos bancos e proprietários, mas revelou que a situação pode ser gerível através de assistência por parte dos reguladores.
Esta terça-feira o NYCB acabou por terminar a sessão em mínimos do século ao desvalorizar 22,22% para 4,2 dólares.
A 31 de janeiro, há precisamente uma semana, a instituição bancária anunciou que ia proceder a um corte do seu dividendo, para ter mais capital, e reportou prejuízos inesperados, gerando uma onda de incerteza no setor e levando a que fosse castigado em bolsa.
Entre os restantes movimentos de mercado a Eli Lily acabou por descer 0,19%, depois de ter anunciado perspetivas de lucros para 2024 acima do esperado, devido a uma maior procura pelo seu medicamento para a perda de peso, o Zepbound, e do fármaco para a diabetes, o Mounjaro.
A GE HealthCare Tecnhologies pulou 11,65%, após ter revelado resultados do quarto trimestre acima do esperado pelos analistas. Também a DuPont de Nemours somou 7,37%, após ter superado no quarto trimestre as estimativas de lucros do mercado e ter anunciado um novo programa de recompra de ações no valor de mil milhões de dólares e um aumento do dividendo.
Ainda em destaque está a Palantir Technologies, uma empresa de análise de dados, que escalou 30,8% - a maior subida em mais de três anos, após ter anunciado lucros em 2023 acima do esperado, o primeiro ano com um resultado líquido positivo, devido à elevada procura por "software" de inteligência artificial.
Já o Spotify subiu 3,88%, após ter anunciado que atingiu mais de 600 milhões de utilizadores ativos mensais no quarto trimestre de 2023, acima do esperado pelos analistas.
Cerca de metade das empresas que fazem parte do "benchmark" mundial já apresentaram as contas do ano passado com mais de 80% a ultrapassarem as estimativas dos analistas, segundo números indicados pela Reuters.