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Wall Street recupera no final da sessão e encerra mista antes de inflação nos EUA

Os índices norte-americanos recuperaram os ganhos nos últimos minutos da negociação, com os investidores a posicionarem-se para a divulgação da inflação de março e das atas da última reunião da Reserva Federal (Fed) dos Estados Unidos.

Os lucros do JPMorgan, Wells Fargo e Citigroup subiram 35%, 60% e 2%, respetivamente, no terceiro trimestre.
Andrew Kelly/Reuters
09 de Abril de 2024 às 21:27
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Tudo indicava que seria um dia de perdas em Wall Street, mas a tendência inverteu-se nos últimos minutos da negociação. As bolsas norte-americanas encerraram maioritariamente no verde, num dia em que os investidores se posicionaram para a divulgação de novos dados económicos e o arranque de mais uma "earnings season".  

O S&P 500, referência para a região, subiu 0,14% para 5.209,91 pontos e o tecnológico Nasdaq Composite valorizou 0,32% para 16.306,64 pontos, enquanto o industrial Dow Jones recuou 0,02% para 38.883,67 pontos.

Entre as principais movimentações, a Nvidia deslizou 2,04% para 853,54 dólares no dia em que a Intel revelou uma nova versão dos seus "chips" de inteligência artificial. Também a Boeing perdeu 1,89% para 178,12 dólares, penalizada pelas notícias de que a Administração Federal de Aviação está a investigar as afirmações de um denunciante sobre falhas no modelo 787 Dreamliner.

A política monetária está no centro das atenções dos investidores. O mercado aguarda a leitura da inflação em março nos Estados Unidos, na quarta-feira, assim como a divulgação das atas da última reunião da Reserva Federal (Fed) norte-americana, em que o banco central manteve os juros inalterados.

Os economistas ouvidos pela Reuters esperam uma subida homóloga do aumento dos preços nos consumidores para 3,4%, valor que compara com 3,2% em fevereiro.

"A leitura da inflação é o número crítico desta semana", afirmou Andrew Brenner, da NatAlliance Securities, em declarações à Bloomberg. Krishna Guha, da Evercore, concorda, acrescentando que além da inflação de março também a de abril terá um papel determinante na decisão da Fed de cortar os juros em junho.

Um estudo da 22V Research, citado pela Bloomberg, indica que 53% dos investidores espera um regresso do apetite pelo risco na reação à inflação de março. Isto porque a preocupação dos investidores é a longo prazo, aponta. 

Além dos números de inflação, está também na mira dos investidores as contas de grandes nomes da banca norte-americana. O JPMorgan, a Wells Fargo, a BlackRock e o Citigroup mostram os resultados relativos ao primeiro trimestre deste ano na sexta-feira.
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