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Wall Street com queda menos acentuada após crescimento de 2,9% do PIB

As principais praças norte-americanas negoceiam no vermelho pela terceira sessão após novo aparente revés nas negociações para um acordo comercial entre os EUA e a China. PIB dos EUA desacelerou mas, ainda assim, menos do que o esperado, o que está a ajudar Wall Street a reduzir as perdas face aos dois últimos dias.

Reuters
28 de Fevereiro de 2019 às 14:34
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O índice Dow Jones abriu a sessão desta quinta-feira, 28 de fevereiro, a ceder 0,05% para 25.971,57 pontos, o Nasdaq Composite a recuar 0,29% para 7.532,457 pontos, e o Standard & Poor’s 500 a resvalar 0,16% para 2.788,00 pontos.

As principais bolsas dos Estados Unidos desvalorizam pelo terceiro dia consecutivo, desta feita penalizadas pelo aparente novo revés no rumo das conversações entre Washington e Pequim com vista a um acordo comercial capaz de equilibrar a relação bilateral entre as duas maiores economias mundiais.

Depois do otimismo crescente verificado nas últimas semanas quanto à possibilidade de um acordo, os últimos dias não permitiram assegurar novos avanços, o que está a refrear o sentimento dos investidores.

Também a penalizar Wall Street está o fim sem novos avanços nem acordos da cimeira, realizada no Vietname, entre o presidente dos EUA, Donald Trump, e o líder norte-coreano, Kim Jong-un.

Por outro lado, também os mais recentes dados económicos relativos aos EUA e à China estão a condicionar a negociação bolsista. Pela positiva, a economia norte-americana cresceu 2,9% em 2018, próximo dos 3% definidos como meta pela administração Trump, uma evolução que representa uma aceleração face à expansão económica de 2,2% registada em 2017. E mesmo apesar de o PIB norte-americano ter abrandado no quarto trimestre, abrandou menos do que antecipado pelos analistas. Estes dados estão a contribuir para travar o ritmo de perdas registado nos dois últimos dias em Wall Street.

Já pela negativa, a atividade industrial da China recuou em fevereiro para o nível mais baixo em três anos, enquanto as encomendas para exportações das empresas chinesas caiu para mínimos dos últimos 10 anos.


Em destaque pela negativa está a HP que afunda 15,93% para 20,05 dólares depois de a tecnológica ter reportado que as receitas no último trimestre do ano passado ficaram aquém das expectativas dos analistas.

(Notícia atualizada às 14:35)

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