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Wall Street bate recordes em modo "quanto pior melhor". Tesla no top 6 mundial

As praças do outro lado do Atlântico estabeleceram novos recordes na última sessão da semana, com a perspetiva de mais estímulos devido à "onda azul" a ofuscar os dados menos risonhos do emprego.

Reuters
08 de Janeiro de 2021 às 21:06
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O Dow Jones encerrou a somar 0,18% para os 31.097,97 pontos, o que constitui um recorde de fecho, depois de ontem durante a sessão ter tocado num máximo de sempre, nos 31.193,40 pontos.

 

Por seu lado, o Standard & Poor’s 500 avançou 0,55% para 3.824,68 pontos, tendo durante o dia atingido o valor mais alto da sua história, nos 3.826,69 pontos.

 

Já o tecnológico Nasdaq Composite valorizou 1,03% para 13.201,98 pontos. Na negociação intradiária marcou um novo recorde, nos 13.208,09 pontos.

 

A "onda azul" nos EUA, depois de os democratas recuperarem o controlo do Senado, viabilizará mais facilmente novos estímulos orçamentais no país, o que ajudou ao entusiasmo na negociação desta sexta-feira.

 

Este otimismo está a ter mais peso do que a deceção perante os dados do mercado de trabalho em dezembro, mês em que a economia perdeu 140.000 empregos. Além disso, a taxa de desemprego manteve-se nos 6,7%, sendo a primeira vez em sete meses que não melhorou.

 

"A má notícia foi uma boa notícia para Wall Street. As ações subiram (…) apesar de o governo ter reportado uma perda inesperada de 140.000 empregos. A expectativa é a de que esta má notícia conduza a mais estímulos", sublinha a CNN.

 

O presidente eleito Joe Biden, que tomará posse a 20 de janeiro, disse hoje – citado pelo The Washington Post – que está a preparar um novo pacote de alívio pandémico bastante alargado, que reforçará para 2.000 dólares o valor de cada "cheque" a entregar aos americanos que ganhem menos de 75.000 dólares por ano e que aumentará os milhares de milhões de dólares em ajudas aos governos camarários e estaduais.

 

O pacote de estímulos incluirá também milhares de milhões de dólares destinados a melhorar a distribuição de vacinas contra a covid-19, bem como dezenas de milhões de dólares consagrados às escolas e à ajuda a pequenas empresas – especialmente as que estão sediadas em comunidades de baixos rendimentos, declarou Biden em conferência de imprensa realizada em Wilmington (Delaware).

 

"Neste momento, temos de providenciar um alívio mais imediato às famílias e empresas", afirmou aquele que será o 46.º presidente dos EUA, alertando para um "vasto custo económico" se não se agir.

 

Tesla volta a brilhar

 

Entre os destaques do dia voltou a estar a Tesla, que disparou 7,84% para 880,02 dólares.

 

A fabricante de veículos elétricos liderada por Elon Musk já sobe mais de 20% desde o início do ano, depois de ter escalado 743% em 2020.

 

A empresa está agora avaliada em 834,17 mil milhões de dólares, superando o valor de mercado do Facebook.

 

A Tesla é já a sexta empresa mais valiosa do mundo, a seguir à Apple, Microsoft, Amazon, Alphabet (dona da Google) e Saudi Aramco. Entre as norte-americanas é assim a quinta mais valiosa, num grupo onde as tecnológicas dão o brilho.

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