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Wall Street arrefece com investidores à espera de mais dados nos EUA

A pausa nos ganhos mais acentuados acontece depois de ontem os investidores terem mantido o otimismo, apesar do avanço da inflação acima do esperado em fevereiro. Só o Dow Jones registou ligeiros ganhos esta quarta-feira.

Os lucros do JPMorgan, Wells Fargo e Citigroup subiram 35%, 60% e 2%, respetivamente, no terceiro trimestre.
Andrew Kelly/Reuters
13 de Março de 2024 às 20:35
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As bolsas norte-americanas encerraram mistas, com os investidores a mostrarem menor apetite pelo risco antes da divulgação de novos dados económicos. 

O S&P 500, referência para a região, caiu 0,19% para 5.165,31 pontos e o tecnológico Nasdaq Composite recuou 0,54% para 16.177,77 pontos, enquanto o industrial Dow Jones valorizou 0,1% para 39.043,32 pontos.

Entre as principais movimentações, as tecnológicas registaram hoje um pior desempenho. A Nvidia cedeu 1,12% para 908,88 dólares e a Advanced Micro Devices recuou 3,93% para 194,79 dólares. Também a Tesla desvalorizou 4,54% para 169,48 dólares, após ter visto a Wells Fargo descer a recomendação sobre as ações da fabricante de automóveis elétricos para "underweight".

A pausa nos ganhos mais acentuados acontece depois de ontem os investidores terem mantido o otimismo, apesar do avanço da inflação acima do esperado em fevereiro. Mas o foco vira-se agora para novos dados económicos, como as vendas a retalho, os preços no produtos e o número de novos pedidos de subsídio de desemprego. 

Estes serão os últimos dados relacionados com o emprego e com as vendas conhecidos antes da próxima reunião da Reserva Federal (Fed) norte-americana, que está marcada para 19 e 20 de março. 

O mercado não espera que do encontro saia uma alteração da política monetária, sendo a expectativa que o banco central mantenha os juros inalterados no intervalo entre os 5,25% e os 5,5%. Contudo, as palavras do presidente da Fed, Jerome Powell, poderão ditar o rumo das ações, uma vez que o foco está no "timing" do primeiro corte dos juros. O mercado dá como provável uma descida em junho, podendo qualquer sinal que aponte para que isto venha a ocorrer mais tarde mexer com o apetite dos investidores pelo risco.
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