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Wall Street acelera para novos recordes com travagem do coronavírus

A redução no número de novos casos de contágio pelo coronavírus descansou os investidores e animou os mercados, levando as principais praças norte-americanas a registarem novamente novos máximos de sempre ao longo da sessão.

Reuters
12 de Fevereiro de 2020 às 21:34
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Aos triplos recordes que vêm sendo registados nas últimas sessões em Wall Street, esta quarta-feira, 12 de fevereiro, as três principais praças norte-americanas somaram novos máximos históricos.

O índice industrial Dow Jones encerrou a sessão a ganhar 0,94% para 29.551,42 pontos, acompanhado pelo Nasdaq Composite a somar 0,9% para 9.725,96 pontos, e pelo Standard & Poor’s 500 (S&P 500) a avançar 0,65% para 3.379,45 pontos.

Os três índices registaram novos máximos de sempre na sessão, com o Dow Jones a tocar nos 29.568,57 pontos, o Nasdaq a negociar nos 9.728,77 pontos e o S&P 500 a transacionar nos 3.381,47 pontos. O Dow Jones e o S&P 500 já haviam arrancado a sessão com novos recordes.

A menor apreensão em torno do coronavírus foi o fator que mais contribuiu para estes recordes em Wall Street. É que o número de novos contágios pelo coronavírus reportado, esta quarta-feira, pelas autoridades chinesas representa uma desaceleração face ao número crescente de infetados que vinha sendo contabilizado.

Além de se tratar do número mais baixo de novos infetados registados em fevereiro, também o número de casos suspeitos parece ter recuado na China.

Este abrandamento está a ser lido nos mercados como um sinal de que o vírus chinês poderá ser controlado, evitando-se uma pandemia global com efeitos perniciosos para uma economia mundial em desaceleração.

Também a justificar a menor apreensão dos investidores esteve a mensagem hoje deixada pelo presidente da Reserva Federal dos Estados Unidos, Jerome Powell. O líder do banco central americano garantiu estar atento à evolução do coronavírus, uma afirmação que dá a entender que a Fed não deixará de agir num caso de consequências nefastas para a evolução económica.

Em destaque na sessão esteve a Micron Technology, que somou 3,53%, depois de a fabricante de chips ter visto o UBS elevar a recomendação sobre as suas ações para "comprar". Também a Wynn Resort avançou 3,66% após o Bank of America Global Research lhe ter aumentado a recomendação para "comprar.

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