As praças europeias terminaram a sessão a perder, arrastadas por empresas tecnológicas, depois da norte-americana Juniper Networks ter revisto em baixa a previsão de vendas. O DAX alemão caía 0,57% e o CAC, de Paris, desvalorizou 0,92%.

O Euro Stoxx 50, índice que engloba as 50 maiores empresas europeias em termos de capitalização bolsista, perdia 0,35% para os 3.541,76 pontos.

Na Bolsa de Frankfurt, o DAX [DAX] caía 0,57% para os 4.956,46 pontos, arrastado por tecnológicas, depois da Juniper Networks, que produz infra-estruturas para ISP, ter revisto em baixa a estimativa de receitas para o quarto trimestre deste ano em cerca de 25%. A Siemens quebrava 1,66% para os 69,25 euros (13.883 escudos) e a Infineon Technologies resvalava 4,27% para os 22,40 euros (4.491 escudos).

Em Paris, o CAC [CAC] perdeu 0,92% para os 4.426,72 pontos. A Alcatel caiu 5,76% para os 18 euros (3.609 escudos) e a STMicroelectronics quebrou 4,92% para os 34,18 euros (6.852 escudos).

Na Bolsa de Londres, o FTSE [UKX] recuou 0,795 para os 5.080,20 pontos. A farmacêutica Glaxosmithkline perdeu 1,97% para as 16,96 libras (27,32 euros ou 5.477 escudos), enquanto o grupo financeiro HSBC cedeu 2,07% para as 8,05 libras (12,97 euros ou 2.600 escudos).

O IBEX [IBEX], de Madrid, desvalorizou 1,13% para os 4.956,46 pontos, arrastado pelas empresas com maior exposição na Argentina, depois de ter sido o estado de emergência naquele país da América Latina. O Banco Bilbao Vizcaya Argentaria cedeu 1,45% para os 13,56 euros (2.719 escudos), enquanto o Santander Central Hispano caiu 2,91% para os 9,02 euros (1.808 escudos), depois de ter anunciado que vai aumentar o capital em 900 milhões de euros (180.434 milhões de contos).

Em Milão, o MIBTEL [MIBTEL] cedeu 1,13% para os 22.017 pontos, com a Telecom Italia Mobile a perder 2,19% para os 9,23 euros (1.850 escudos).

Na Bolsa de Amesterdão, o AEX encerrou 483,75 pontos, a cair 1,18%, com Philips Electronics a resvalar 4,57% para os 31,30 euros (6.275 escudos).