Notícia
S&P 500 renova máximos de 2007
Crescimento da economia norte-americana traz optimismo aos investidores e índice de referência supera o esperado marco do recorde de fecho.
As bolsas norte-americanas seguem em alta, com o Standard & Poor’s 500 a subir 0,27% para 1.567,08 pontos. Trata-se do valor mais alto do índice quando comparados os valores de fecho. Se ultrapassar os 1.576,09 pontos, marcados na negociação intradiária, será o máximo de sempre.
Recorde-se que o nível mais elevado de fecho do S&P 500 tinha sido marcado a 9 de Outubro de 2007, quando se fixou nos 1.565,15 pontos.
Este “bull market” nos EUA já dura há quatro anos, desde que em Março de 2009 foi atingido o patamar mais baixo de 12 anos nos principais índices norte-americanos. Desde esse mínimo de 676,53 pontos, o Standard & Poor’s 500 já valorizou 131%.
A contribuir para o movimento positivo dos mercados accionistas do outro lado do Atlântico está sobretudo o facto de o crescimento económico dos EUA ter abrandado menos do que o estimado. Com efeito, o PIB norte-americano registou um aumento de 0,4% em ritmo anual, no quarto trimestre, contra uma previsão de 0,1% e contra uma subida de 3,1% no terceiro trimestre.
Além disso, os receios em torno da crise da dívida na Zona Euro estão hoje mais atenuados, o que ajuda ao optimismo nas bolsas.
O índice industrial Dow Jones segue a ganhar 0,37% para 14.579,42 pontos, continuando assim a rondar os máximos históricos (de 14.585,10 pontos, atingidos este mês), enquanto o Nasdaq avança 0,17% para se estabelecer nos 3.262,02 pontos.
Entre os títulos que mais se destacam nas subidas estão a McDonald’s, que sobe 0,8% para 99,67 dólares, e a Coca-Cola, que soma 0,9% para 40,56 dólares.
Nas tecnologias, salienta-se a Blackberry – anteriormente conhecida como Research In Motion (RIM) –, que regista um acréscimo de 3,5% depois de reportar lucros inesperados no quarto trimestre.