Notícia
PT e Sonae arrastam Bolsa nacional na abertura (act.)
A Bolsa nacional iniciou a perder, seguindo a tendência das suas congéneres europeias, afectada pelas desvalorizações da Portugal Telecom (PT) e da Sonae. O PSI20 descia 0,09% e o PSI30 recuava 0,1%.
19 de Julho de 2001 às 09:59
A Bolsa nacional iniciou a perder, seguindo a tendência das suas congéneres europeias, afectada pelas desvalorizações da Portugal Telecom (PT) e da Sonae. O PSI20 descia 0,09% e o PSI30 recuava 0,1%.
O PSI20 [PSI20] marcava 7.912,68 pontos e o PSI30 estava nos 3.659,36 pontos, enquanto o Euro Stoxx 50, que reúne as 50 maiores empresas europeias em termos de capitalização bolsista, deslizava 0,45% para os 3.751,07 pontos.
A PT [PLTM] perdia 0,5% para cotar nos 8 euros (1.604 escudos), enquanto as subsidiárias da empresa liderada por Murteira Nabo evoluíam em sentido contrário, com a PT Multimédia (PTM) [PTM] a ganhar 0,97% para os 9,39 euros (1.883 escudos) e a «dotcom» [PTD] a crescer 0,86% para os 2,34 euros (469 escudos).
A Sonae SGPS [SON] negociava nos 0,82 euros (164 escudos), a cair 1,2%, enquanto a sua participada Sonae Indústria [SONA), que ontem iniciou a transaccionar em «ex-direitos», recuava 1,67% para os 4,13 euros (828 escudos) e a Sonae.com [SNC] ganhava 2,04% para os 2,50 euros (501 escudos).
A Telecel Vodafone [TLE] subia 0,34% para os 8,95 euros (1.794 escudos), enquanto a Impresa [IPR], grupo de media de Pinto Balsemão, valorizava 4,03% para os 2,58 euros (517 escudos), consolidando os ganhos superiores a 10% registados ontem, depois de o consórcio onde participa ter ficar em primeiro lugar na atribuição de uma licença de Televisão Digital Terrestre.
No sector da banca, o Banco Espírito Santo [BESNN] perdia 0,86% para os 13,83 euros (2.773 escudos) e o BPI [BPI] recuava 1,09% para os 2,73 euros (547 escudos), enquanto o Banco Comercial Português [BCP] limitava as perdas dos índices, ao avançar 0,48% para os 4,15 euros (832 escudos).
A ParaRede [PARA] estava suspensa de negociação, uma vez que se aguarda para hoje uma conferência por parte do conselho de administração da empresa, segundo adiantou fonte oficial da Bolsa de Valores de Lisboa e Porto (BVLP) ao Negocios.pt.
Os bancos accionistas da ParaRede, entre os quais o BES, o BPI, o banco Santander Central Hispano (BSCH) e o Central Banco de Investimentos (CBI), vão colocar mais de 10 milhões de euros (2 milhões de contos) na viabilização da ParaRede, no âmbito do plano de reestruturação da empresa, segundo adiantou hoje o «Jornal de Negócios».
