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PSI-20 sofre maior queda em dois meses em sessão carregada de vermelho na Europa  

Os renovados receios com a subida da inflação colocaram as bolsas europeias em forte queda, penalizadas pelo setor tecnológico. A praça portuguesa seguiu a tendência, com o Grupo EDP a comandar as descidas.

A ORES estreia-se em bolsa, sendo a primeira SIGI admitida à negociação em Portugal desde a criação do regime no ano passado.
11 de Maio de 2021 às 16:43
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A bolsa nacional fechou em queda acentuada, seguindo a tendência das ações a nível global, numa sessão marcada pelo "sell-off" do setor tecnológico, que está a ser o mais castigado com os renovados receios em torno de uma subida da inflação.

 

O PSI-20 desceu 1,82% para 5.083,02 pontos, com 14 cotadas em queda, três em alta e uma sem variação. O índice português sofreu a descida mais acentuada desde 3 de março no dia em que as bolsas europeias marcam quedas em torno de 2%.

  

A forte subida dos preços das matérias-primas renovou os receios dos investidores sobre a alta da inflação, sendo que estes foram agudizados pelos dados anunciados pela China, durante a madrugada em Lisboa, que mostrou que os preços da produção industrial subiram no mês passado.

 

O "sell-off" nas tecnológicas arrancou ontem em Wall Street, pois este é o setor mais afetado pela estratégia de rotação de ativos. O mercado europeu foi contagiado, abrindo caminho para uma correção face aos máximos históricos fixados na sessão de ontem. O Stoxx600 cedeu 2,14%, naquela que foi a maior queda desde 21 de dezembro.

 

Em Lisboa, onde o setor tecnológico tem uma representação diminuta, foram as energéticas a liderar as quedas do PSI-20. A EDP cedeu 3,84% para 4,381 euros e a EDP Renováveis desvalorizou 3,75% para 17,95 euros. Já a Galp Energia caiu 1,86% para 10,04 euros.

 

Ainda a pressionar o PSI-20, a Jerónimo Martins desvalorizou 1,72% para 15,39 euros e a Sonae caiu 3,14% para 0,8325 euros. A Nos caiu 1,61% para 2,936 euros no dia em que anuncia os resultados do primeiro trimestre. 

 

A maior queda do dia foi protagonizada pelos CTT, que cederam 6,32% para 4,00 euros. A empresa dos correios, que lidera os ganhos do PSI-20 em 2021, foi penalizada por um research do CaixaBank/BPI, que melhorou o preço-alvo das ações de 2,5 euros para 3,5 euros mas reduziu a recomendação de "acumular" para "vender".  
 

Do lado dos ganhos destacou-se o BCP, com uma subida de 2,01% para 0,1418 euros, no dia em que a sua unidade polaca anunciou os resultados do primeiro trimestre. O Millennium Bank, unidade polaca do BCP, fechou o primeiro trimestre do ano com prejuízos de 311 milhões de zlótis (cerca de 68,6 milhões de euros). Os prejuízos ficaram abaixo do esperados pelos analistas consultados pela Bloomberg, que apontavam para perdas de 321 milhões.

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