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PSI-20 sobe pela primeira vez em cinco sessões com Galp a somar quase 3%

A bolsa nacional contrariou a tendência negativa da maioria dos índices europeus, animada pela subida de quase 3% da Galp e de mais de 1% da Jerónimo Martins e da Nos.

Bruno Simão/Negócios
11 de Julho de 2019 às 16:47
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A bolsa nacional encerrou em alta esta quinta-feira, 11 de julho, pela primeira vez em cinco sessões, com o PSI-20 a valorizar 0,63% para 5.185,69 pontos. Das 18 empresas que formam o principal índice nacional, oito subiram, oito desceram e duas encerraram inalteradas.

Na Europa, os principais índices estão maioritariamente em queda, numa altura em que as preocupações com a "saúde" das empresas e com a guerra comercial estão a sobrepor-se ao otimismo com a expectável descida dos juros nos Estados Unidos.

Esta possibilidade voltou a ganhar força ontem, depois de o presidente da Reserva Federal, Jerome Powell, ter reiterado que há incertezas a pesar sobre a economia dos Estados Unidos e que o banco central irá atuar de forma apropriada.

As palavras de Powell animaram os investidores, mas o arranque da época de resultados e a possibilidade de uma nova frente de batalha entre os Estados Unidos e a União Europeia – depois de França ter aprovado a introdução de um imposto sobre as tecnológicas – estão a esfriar o entusiasmo.

Nesta altura, o índice de referência para a Europa, o Stoxx600, desce 0,12% para 386,69 pontos.

Na bolsa nacional, a Galp Energia, a Nos e a Jerónimo Martins foram as empresas que mais impulsionaram o PSI-20. A operadora ganhou 1,95% para 5,755 euros, a retalhista valorizou 1,23% para 14,435 euros e a petrolífera subiu 2,74% para 13,87 euros. Isto numa altura em que o petróleo segue sem uma tendência definida nos mercados internacionais, com um ganho ligeiro em Nova Iorque, e uma queda em Londres.

Ainda na energia, a EDP subiu 0,6% para 3,370 euros e a EDP Renováveis encerrou inalterada em 9,05 euros.

Já o BCP registou uma subida muito ligeira de 0,07% para 28,34 cêntimos, no dia em que o Goldman Sachs reviu em baixa o preço-alvo para as ações de 31 para 30 cêntimos. A recomendação ficou em "manter".

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