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Presença dos EUA em empresas do PSI-20 aumenta em 2013

A presença dos investidores americanos nas empresas do PSI-20 presentes nos 'Pan European Days', em Nova Iorque, aumentou no último ano para 6,6%, comparados com 5,3% no ano anterior, segundo um novo estudo.

20 Maio de 2014 - A secretária de Estado do Tesouro, Isabel Castelo-Branco, marca o dia de Portugal no 'Pan European Days' em Wall Street, no ano em que Portugal já terminou o programa de ajustamento, sem recurso a cautelar.
21 de Maio de 2014 às 19:24
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O estudo da FTI Consulting foi apresentado na Bolsa de Nova Iorque durante a iniciativa da Euronext Lisbon e do Millenium BCP em que participam 12 empresas do PSI20 (principal índice da Bolsa de Lisboa) e que termina esta quarta-feira, 21 de Maio.

 

A consultora analisou a presença norte-americana nas empresas presentes neste evento desde 2010.

 

Os resultados de 2013 mostram uma inflexão positiva, visto que em 2011 a presença destes investidores baixou de 7,3% para 6,2% e, em 2012, tornou a descer para 5,3%.

 

Esta percentagem é, no entanto, muito inferior à média dos outros países participantes, que atingiu 17,5% no ano passado.

 

Em 2013, a França tinha 12,4% de investidores americanos nas suas empresas, a Bélgica 15,1% e a Holanda 29,3%.

 

O director das relações com investidores da FTI, Arnaud de Cheffontaines, explicou durante a apresentação do relatório que "ainda há espaço para melhorar, visto que 25,5% das acções em euros estão na posse de investidores dos Estados Unidos."

 

O estudo analisou também para a forma como os investidores do outro lado do atlântico olham para a Europa.

 

"Quando são abordados directamente por uma empresa, 68% dos investidores consideram o contacto mais produtivo e mais útil para encontrar novas oportunidades do que se fossem abordados por um corretor ou outro intermediário", disse de Cheffontaines.

 

Os norte-americanos esperam que as empresas mantenham contacto duas vezes por ano antes de comprarem parte da empresa. Depois da compra esperam receber nova informação pelo menos três vezes por ano.

 

Cerca de 22% dos inquiridos respondeu que a falta de transparência financeira das empresas é o maior obstáculo à concretização de um negócio, seguida pela falta de informação sobre a empresa (17%) e dificuldade de acesso aos seus gestores (9%).

 

Estes investidores procuram informação, primeiro, lendo relatórios de analistas, relatórios anuais, visitando o sítio na internet da empresa e só depois através de notícias sobre a companhia.

 

"Isto significa que os programas globais de comunicação devem envolver muito mais do que 'marketing' dirigido ao investidor", explicou o director da FTI Consulting.

 

Os 'Pan European Days' encerram hoje, dando por terminados três dias em que empresas portuguesas, belgas, francesas e holandesas tiveram mais de 500 encontros com investidores dos Estados Unidos.

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