Notícia
Pharol cai mais de 3% e dita descida da bolsa
A bolsa nacional fechou em queda, à semelhança das congéneres europeias, num dia marcado por uma nova frente de crise política em Itália. Por cá, o destaque foi a Pharol, que cedeu mais de 3%.
O primeiro-ministro italiano, Giuseppe Conte, anunciou a sua demissão, acusando Matteo Salvini, líder da Liga (extrema-direita soberanista), de "irresponsabilidade" e "oportunismo político". A moção de desconfiança e as atitudes recentes da Liga "impõem que interrompa aqui esta experiência de governo", disse o primeiro-ministro italiano no Senado.
A contribuir para a queda das bolsas continua a guerra comercial, com os investidores expectantes sobre os desenvolvimentos, depois de Michael Pompeo, secretário de Estado, ter revelado à CNBC que a Huawei não é a única empresa chinesa a representar riscos.
Na bolsa nacional destaque para a Pharol, que desvalorizou 3,33% para 0,116 euros, atingindo mínimos de julho de 2016, depois de ter sido noticiado que o maior acionista da brasileira Oi, a GoldenTree Asset Management, pediu a demissão do atual CEO,e mostrou preocupação quanto à atual situação financeira da operadora de telecomunicações brasileira. De realçar que a Pharol detém cerca de 5% da Oi.
A pesar na negociação esteve também o setor do papel, com a Navigator a descer 1,41% para 2,946 euros, a Altri a cair 1,78% para 5,51 euros. A Semapa recuou 0,5% para 11,98 euros.
Ainda a contribuir para a queda da bolsa nacional estiveram os CTT, ao depreciar 1,61% para 1,837 euros, e a Nos, ao ceder 1,63% para 5,415 euros.
Do lado oposto, estiveram os títulos da EDP Renováveis, que subiram 0,95% para 9,58 euros, bem como a Mota-Engil, que avançou 1,06% para 1,9 euros.