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Ganhos de 2% da Galp e BCP incapazes de segurar PSI no verde

A bolsa lisboeta acompanhou o movimento de correção das bolsas europeias, num momento em que os investidores continuam a descontar uma política monetária mais agressiva por parte dos bancos centrais.

O índice português de referência valorizou mais de 8% no trimestre, naquele que foi o melhor desempenho entre as praças desenvolvidas.
Tiago Sousa Dias
Patrícia Abreu pabreu@negocios.pt 18 de Maio de 2022 às 16:42
A bolsa portuguesa encerrou a sessão de hoje ligeiramente abaixo da linha d'água, com as subidas da Galp Energia e do BCP a não conseguirem contrariar as descidas registadas pela Jerónimo Martins e pela EDP Renováveis. 

O índice PSI fechou a ceder 0,09% para 5.828,56 pontos, com 10 ações em queda e cinco em alta. Na Europa, o dia foi de perdas, com as principais bolsas da região a registaram descidas em torno de 1%, depois do presidente da Fed norte-ameriana ter adiantado esta terça-feira que as subidas de juro no país vão prosseguir até que a inflação esteja controlada.

Em Lisboa, a Jerónimo Martins foi o título que mais penalizou, ao desvalorizar 3,24% para 5,11 euros, uma descida apenas superada pela Altri, que caiu mais de 4,5% na sessão.

Os CTT também mantêm a toada negativa. A empresa de correios fechou a cair 3,16% para 3,68 euros.

No universo da energia, o verde foi o tom dominante. A Galp Energia registou o melhor desempenho da sessão, ao subir 2,1% para 10,93 euros, isto apesar dos preços do petróleo estarem a negociar com quedas próximas de 2% nos mercados internacionais.

Entre as cotadas do Grupo EDP, a elétrica avançou 1,61% para 4,55 euros, ao passo que a EDP Renováveis desceu 0,77% para 20,58 euros.

Também a impedir uma descida mais pronunciada da bolsa esteve o BCP. O banco valorizou 1,95% para 0,17 euros, continuando a ser animado pela perspetiva de normalização dos juros. Por outro lado, o Mediobanca subiu o "target" para as ações do BCP, passando de 0,14 para 0,15 euros. Ainda assim, face à cotação de fecho do banco esta terça, este preço-alvo aponta para uma desvalorização de 8,5%.

Alvo de uma atualização de target foi também a Sonae. A JB Capital subiu o preço-alvo das ações da retalhista, apontando para um preço de 1,53 euros, um preço que atribui um potencial de valorização superior a 50% às ações. Mesmo assim, a empresa fechou a desvalorizar 0,88% para 1,01 euros.

(Notícia atualizada)
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