O principal índice da bolsa nacional deprecia 0,56% para 7.095,02 pontos, com nove acções em queda, nove em alta e duas inalteradas. Na Europa, a tendência também é negativa, com os investidores de olhos postos nos dados que serão divulgados esta quinta-feira, 29 de Maio, do outro lado do Atlântico.

Os Estados Unidos vão revelar o número de pedidos de subsídio de desemprego e o produto interno bruto referente ao primeiro trimestre. Os economistas consultados pela Bloomberg aguardam uma contracção de 0,5% nos primeiros três meses do ano.

Por cá, a banca é o sector que mais pressiona com o BCP e o BES a caírem 2,10% para 0,1959 euros e 1,33% para 0,967 euros, respectivamente. O Negócios avança hoje que o apetite dos investidores está a puxar pelo valor dos direitos do aumento de capital do banco liderado por Ricardo Salgado. 

O BCP devolveu há dois dias os primeiros 400 milhões de euros da ajuda estatal em obrigações de capital contingente (Cocos), o que na sessão desta quarta-feira permitiu que o banco valorizasse mais de 2% tendo mesmo fechado acima dos 20 cêntimos por acção o que não acontecia desde 13 de Maio.

Já o BPI cai 1,52% para 1,745 euros por acção enquanto o Banif está estável nos 2,779 euros, depois de o banco ter garantido a colocação da totalidade do aumento de capital, o que se verificou apesar do prazo para a entrega de ordens de subscrição terminar apenas na sexta-feira.

No sector energético, a EDP está a ser determinante para a tendência da bolsa nacional ao cair 2,04% para 3,361 euros enquanto a EDP Renováveis e a Galp Energia ganham 0,02% para 5,016 euros e 0,43% para 12,89 euros, respectivamente.

A travar maiores perdas está o sector das telecomunicações e a Jerónimo Martins. PT e Zon Optimus ganham 0,07% para 2,757 euros e 0,16% para 4,95 euros, respectivamente.