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Energia tira brilho ao retalho e deixa PSI-20 em queda
No dia em que Portugal concretizou mais um passo do processo de desconfinamento, o setor do retalho destacou-se pela positiva, mas as cotadas do setor energético colocaram o PSI-20 no vermelho, em linha com os outros índices europeus.
O PSI-20 fechou a cair 0,08% para 5.012,57 pontos, com 11 cotadas a subir, seis a descer e uma sem variação. Nas bolsas europeias a sessão também foi de quedas pouco acentuadas, com o Stoxx600 a aliviar de máximos históricos após sete semanas sempre em alta.
Os investidores mostram alguma cautela antes de nova ronda de resultados de empresas e e da reunião de política monetária do Banco Central Europeu.
Em Lisboa a sessão foi positiva para o setor do retalho, que valorizou no dia em que Portugal entra na terceira fase de desconfinamento, com a abertura de restaurantes, cafés e centros comerciais. A Sonae SGPS valorizou 1,39% para 0,801 euros e a Jerónimo Martins ganhou 0,94% para 14,455 euros. Não há alterações no funcionamento dos supermercados, mas o alívio nas restrições pode impulsionar o consumo.
Em sentido inverso o setor energético, que tem maior peso no PSI-20, encerrou no vermelho, o que acabou por ser determinante para a queda do índice. A EDP Renováveis cedeu 1,7% para 19,65 euros e a EDP caiu 0,24% para 5,032 euros. Já a Galp Energia desvalorizou 0,86% para 9,646 euros.
Também a puxar o PSI-20 para baixo o Banco Comercial Português desceu 0,94% para 0,116 euros. A travar quedas maiores esteve o setor da pasta e papel, com a Altri a somar 0,47% para 6,46 euros e a Navigator a ganhar 0,14% para 2,834 euros.