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Energia e BCP pressionam bolsa de Lisboa para segunda queda

A praça portuguesa abriu em recuo pela segunda sessão consecutiva, em linha com a tendência na Europa, com os títulos do BCP, Galp, Jerónimo Martins e EDP Renováveis a pressionar.

Miguel Baltazar/Negócios
06 de Janeiro de 2017 às 08:09
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O PSI 20 abriu a sessão desta sexta-feira em terreno negativo, pela segundo dia consecutivo, a perder 0,1% para 4.716,53 pontos, com oito títulos em queda, seis inalterados e quatro em terreno positivo.

Entre as desvalorizações, o BCP recua 0,75% para 1,06 euros, acompanhado do BPI, que cede 0,18% para 1,128 euros, um dia depois de ter ficado fechada a venda de 2% do Banco Fomento Angola à Unitel.

Ainda no sector financeiro, as unidades de participação do Montepio estão inalteradas, depois de ontem o Ministério Público ter revelado que fez buscas no âmbito da investigação a financiamento do banco e do BES a um fundo, que resultou na constituição de dois arguidos.

A pressionar negativamente o índice, numa altura em que a generalidade das praças europeias arranca com perdas, está a Jerónimo Martins, que continua a corrigir dos fortes ganhos de quarta-feira, motivados por uma nota do JPMorgan. A empresa liderada por Pedro Soares dos Santos cai 0,19% para 15,57 euros.

Numa manhã em que os preços do petróleo recuam tanto em Londres como em Nova Iorque (menos de 0,5% em ambos os casos), a Galp perde 0,28% para 14,285 euros, enquanto ainda na energia a EDP Renováveis cede 0,18% para 5,989 euros.

A travar maiores perdas estão os papéis dos CTT (somam 0,38% para 6,59 euros), da Nos (avançam 0,11% para 5,518 euros) e da Corticeira Amorim (ganham 0,73% para 8,89 euros).

Fora do índice, a Novabase - que esta quinta-feira comunicou a conclusão da venda da unidade de Infrastructures & Managed Services à Vinci por 44 milhões de euros (mais que os 38,4 milhões previstos em Outubro) - ganha 0,73% para 2,75 euros.

Na frente europeia, as negociações decorrem depois de ter sido conhecido, ao início da manhã, que as encomendas à indústria alemã recuaram 2,5% em Novembro, mas continuaram a crescer em termos homólogos (3%).

Com as acções europeias em "mercado touro" desde 3 de Janeiro, os investidores fazem uma pausa nos ganhos a aguardar pela divulgação, hoje ao início da tarde, dos dados do emprego nos EUA, sector cuja evolução tem sido essencial na análise da Reserva Federal norte-americana para a decisão de mexer nos juros.

(Notícia actualizada às 8:24 com mais informações)
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