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Dúvidas no acordo comercial e dados económicos pressionam Wall Street

As bolsas norte-americanas encerraram em terreno negativo, pressionadas pelas dúvidas da China quanto à possibilidade de um acordo comercial de longo prazo com os EUA e por dados económicos fracos.

Reuters
31 de Outubro de 2019 às 20:08
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O Dow Jones recuou 0,52% para 27.046,52 pontos, já mais distante do seu máximo de todos os tempos, marcado a 16 de julho nos 27.398,68 pontos.

 

Por seu lado, o Standard & Poor’s 500 perdeu 0,30% para 3.037,57 pontos, depois de ontem ter atingido durante a sessão um novo máximo histórico nos 3.048,22 pontos.

 

Já o tecnológico Nasdaq Composite cedeu 0,14% para 8.292,36 pontos. O seu recorde de sempre foi atingido no passado dia 26 de julho nos 8.339,64 pontos.

 

As bolsas do outro lado do Atlântico estiveram a ser penalizadas sobretudo pelos receios na frente comercial. Isto depois de ontem terem ganho terreno após o presidente da Fed, Jerome Powell, ter dito que não haverá quaisquer subidas de juros enquanto a inflação se mantiver persistentemente baixa. A Reserva Federal acabou ontem por decidir, tal como se esperava, um corte de 25 pontos base da taxa diretora.

 

Mas hoje as relações comerciais EUA-China contiveram o entusiasmo na negociação bolsista nos Estados Unidos.

 

A China disse duvidar da possibilidade de firmar um acordo comercial de longo prazo com o presidente norte-americano, Donald Trump, o que dececionou os investidores – se bem que os avanços e recuos na frente comercial entre Washington e Pequim estejam a tornar-se um hábito.

 

Ontem foi avançada a notícia de que o Chile cancelou a reunião do Fórum de Cooperação Económica Ásia-Pacífico (APEC), prevista para o próximo mês – e que seria onde os EUA e a China pretendiam assinar um acordo comercial parcial. Ainda assim, a Casa Branca disse que espera assinar o referido entendimento parcial ainda em novembro.

Também os dados fracos da atividade industrial contribuíram para algum pessimismo dos investidores, reforçando o clima de incerteza.

 

A contribuir para que o Nasdaq fosse o índice que menos terreno perdeu estiveram sobretudo as boas contas da Apple e do Facebook, que reportaram os seus números ontem depois do fecho de Wall Street – e que agradaram ao mercado.

 

A empresa da maçã apresentou lucros e receitas no quarto trimestre que ficaram acima do esperado, e o "guidance" para o trimestre em curso animou o mercado. Também o Facebook superou as estimativas relativas ao resultado líquido e ao volume de negócios do seu terceiro trimestre fiscal.

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