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CTT caem e descem da “barreira” dos 6 euros

Os Correios de Portugal estrearam ontem uma nova fasquia, superando os 6 euros. Contudo, a empresa está a desvalorizar-se esta sexta-feira e caiu abaixo desse valor.

D.R.
10 de Janeiro de 2014 às 10:19
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Os CTT não se aguentaram muito tempo acima dos 6 euros. Depois de terem ultrapassado essa “barreira” na sessão de ontem, chegando até aos 6,05 euros durante a sessão, já voltaram a deslizar abaixo desse valor.

 

As acções da empresa de serviço postal estão a cair 0,33% esta sexta-feira, negociando nos 5,98 euros. A queda não é expressiva mas afasta os CTT da fasquia dos 6 euros, cotação exacta a que encerraram na quinta-feira.

 

Esta fasquia dos 6 euros é significativa dado que, quando atingida, mostra que a companhia dirigida por Francisco Lacerda está avaliada em 900 milhões de euros (o capital é representado por 150 milhões de acções).

 

A sessão desta sexta-feira é a primeira em que os CTT perdem terreno desde que terminou o chamado “período de estabilização”. O JPMorgan, banco que assessorou a Parpública na estreia da empresa em bolsa, dispôs de um período de 30 dias em que podia utilizar instrumentos que pudessem influenciar as acções dos CTT – o banco poderia “vir a efectuar compras de acções em mercado regulamento, com vista a estabilizar o preço das acções a um valor superior àquele que poderia, de outro modo, resultar do funcionamento do mercado”.

 

Esta é uma prática habitual mas que chegou ao fim passados 30 dias da entrada no mercado de capitais. Os CTT entraram em bolsa a 5 de Dezembro, pelo que o período de estabilização terá terminado a 3 de Janeiro de 2014. Ou seja, esta semana, as acções já negociaram sem a possibilidade de serem influenciadas. A queda desta sexta-feira é a primeira neste período tendo em conta que, nas quatro sessões anteriores, os títulos da empresa somaram valor (4,7%).

 

Desde que entrou em bolsa, a valer 5,52 euros, os CTT têm apresentado uma trajectória de subida, ainda que ligeira (8,3%), apesar de a cotação inicial, a mais elevada dentro do intervalo que tinha sido definido, ter levado os analistas a afirmar que a margem de valorização da empresa era diminuta. 

 

(Notícia corrigida: o período de estabilização é de 30 dias e não 30 anos, como aparecia, por lapso, por uma ocasião)

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